O trabalho foi realizado com auditores fiscais e pessoal administrativo do Ministério do Trabalho e aponta que 40% apresentam problemas de saúde
Quarenta por cento das categorias de auditores fiscais e pessoal administrativo do Ministério do Trabalho em João Pessoa apresentam problemas médicos relacionados às doenças de coluna (30%), hipertensão (18%), depressão e diabetes (16%), devido à sobrecarga de trabalho.
A pesquisa sobre o estresse laboral do Programa de Doutorado em Psicologia Social, da Universidade de Kennedy, em Buenos Aires, Argentina, também aponta que os trabalhadores acima de 40 anos de idade, pertencentes a essas categorias, fazem uso diário de vários tipos de medicamentos.
O autor da pesquisa com conclusão prevista para o mês de março de 2013, professor Juan Carlos Viñas Cortez, do Departamento de Psicologia do Trabalho da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), informou que para solucionar esses problemas o Ministério do Trabalho deve desenvolver políticas públicas relacionadas à qualidade de vida dos trabalhadores.
Estima-se que, no Brasil, considerado a quinta potência econômica do mundo, os gastos com a sintomatologia do estresse de trabalho chega 3,5 do Produto Interno Bruto (PIB), o equivalente a 700 milhões de reais por ano.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define o estresse laboral como uma doença perigosa para as economias industrializadas e em desenvolvimento, prejudicando-lhes produção e afetando a saúde física e mental dos trabalhadores.