Este presente trabalho constitui em apresentar uma discursão pensando o conceito de patrimônio como um conjunto de práticas social, políticas e culturais construídas não só pelo o estado, mais pelos os mais variados e múltiplos agentes. Tendo como objetivo estabelecer um diálogo com a questão da política de preservação da memória durante o período da Ditadura Militar no Brasil. O embasamento teórico deste trabalho pode ser classificado como exploratório, pois busca esclarecer ideias e discursos que mostram uma visão difundida por uma determinada classe social. Quanto aos procedimentos de coleta tem um caráter bibliográfico, constituído a partir de analises contextuais, enfatizando o tema abordado. Tendo em vista que, a memória é um campo de disputas políticas, onde o embate entre a lembrança e o esquecimento estão sempre presentes e que há sempre um jogo de forças entre memória e o poder. E que o ato de escolher o que deve ser esquecido sempre acaba por construir um imaginário social que legitima e representa uma determinada classe ou discurso.

Palavras-chave: Memória. Ditadura Militar. Patrimônio.