Portal de Conferências do Laboratório de Tecnologias Intelectuais - LTi, XVI Encontro Estadual de História (v. 16, n. 1, 2014)

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UMA PRINCESA QUE NÃO RECONHECIA SUAS PROSTITUTAS: IMAGENS, DISCURSOS E REPRESENTAÇÕES SOBRE A PRÁTICA DA PROSTITUIÇÃO NA CIDADE DE CARUARU- PE, NAS DÉCADAS DE 60 E 70
Yago Felipe Campelo de Lima

Última alteração: 2014-12-19

Resumo


Esta comunicação é resultado da nossa pesquisa de Iniciação Científica do NUPESQ-FAFICA, a qual se encontra em andamento. Tomamos como ponto de partida a análise da cidade de Caruaru nas décadas de 60 e 70 e suas complexidades construídas historicamente a partir da vivência e da construção humana, para num segundo momento tentar apreender como tais processos sócio espaciais contribuíram para a produção de discursos e representações negativas e segregacionistas de determinados atores, a exemplo das prostitutas e mendigos, por aqueles que reivindicavam para si o papel de representantes da ordem, da moral e dos bons costumes. Para dá concretude as nossas perguntas nos apoiamos nas contribuições teóricas de Sandra J. Pesavento, Magali Engel, Margarethe Rago,Chartier e Mary del Priore, além das reportagens contidas no Jornal A Defesa de Caruaru (órgão pertencente à Igreja Católica que circulou entre as décadas de 30 e 80); e o Jornal Vanguarda (propriedade privada que circula há mais de 70 anos).

Palavras-chave: Cidade. Representação. Prostituição.

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