Portal de Conferências do Laboratório de Tecnologias Intelectuais - LTi, XVI Encontro Estadual de História (v. 16, n. 1, 2014)

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A ESCOLA DE AGRONOMIA DO NORDESTE: AS POLÍTICAS DE ACESSO INSTITUCIONAL E AS PERMANÊNCIAS NA SOCIEDADE RURAL PARAIBANA
Luiz Mário Dantas Burity, Antonio Carlos Ferreira Pinheiro

Última alteração: 2014-12-19

Resumo


Este texto é resultante da pesquisa Escolarização para a moral, o civismo e o nacionalismo: os grupos escolares e as escolas rurais, espaços para a difusão dos ideais estadonovistas (1937-1945), em parte financiado pelo CNPq. No seu curso foram observadas as notícias do jornal A União sobre a Escola de Agronomia do Nordeste. Inaugurada em 1936, essa instituição foi barganhada pelas oligarquias locais com o governo federal. Assim, tem como objetivo discutir os termos desse pacto que foi firmado. Tal pacto terminou por influenciar as políticas de acesso a referida escola. A partir dos referenciais teóricos de Hobsbawm (1998) e Gramsci (2013) percebemos o papel das tradições na consolidação da hegemonia dos segmentos dominantes ao tecer a fabricação da ciência vinculada à tradição agrícola e modernismo. Verificamos que os mitos de origem serviram à manutenção da estrutura da sociedade rural local, uma vez que a ciência agronômica conquistou um distintivo social já conferido aos juristas.

Palavras-chave: Instituição Educativa. Sociedade Rural. Escola de Agronomia do Nordeste.


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