Portal de Conferências do Laboratório de Tecnologias Intelectuais - LTi, XVI Encontro Estadual de História (v. 16, n. 1, 2014)

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TEMPOS INTRANQUILOS, SONHOS FÉRTEIS: MOVIMENTO ESTUDANTIL NA UFPB DE 1976 A 1979
Talita Hanna Cabral Nascimento

Última alteração: 2014-12-19

Resumo


Após decretado o Ato Institucional n° 5, no ano de 1968, ficou cada vez mais difícil manter um movimento organizado no Brasil. O movimento estudantil, ao lado de outros movimentos, tais quais o trabalhista, não ficou à margem da situação: como um dos movimentos mais investigados pelos órgãos de segurança nacional, o movimento estudantil procurou enveredar por outros caminhos, seja na luta armada ou dentro dos próprios órgãos de representação estudantil vigiados pela ditadura militar: o Diretório Central dos Estudantes (DCE). No período político do país conhecido por “distensão lenta, gradual e segura” um dos desafios do movimento estudantil da Universidade Federal da Paraíba foi a retomada de sua entidade de representação maior daquele espaço, o DCE, a partir de 1976. É com a retomada do espaço que vem à tona todo um projeto político e cultural que não só aglutinava estudantes acadêmicos da UFPB, mas também parcela da sociedade civil pessoense às causas que estavam para além dos interesses meramente estudantis.

Palavras chave: Ditadura militar. Movimento estudantil. Cultura.


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