Pautando o presente trabalho numa intercessão temporal marcada pela emergência dos signos da modernidade na microrregião do Cariri paraibano, o recorte entre 1940 e 1970, nosso objetivo principal no decorrer deste texto é investigar as relações estabelecidas entre estes signos enunciadores do moderno, que começam a se disseminar na referida região, com destaque para as cidades de Taperoá e Serra Branca, e uma série de práticas de cunho religioso e curativo amplamente presentes nessa sociedade, as práticas de reza, que, em função desse contexto, começam a passar por uma ressignificação semântica. Para a realização desse percurso, trabalharemos com as memórias de representantes dessas práticas, leia-se rezadores e rezadeiras, principalmente das duas cidades citadas anteriormente. Dessa maneira, dialogaremos principalmente com Certeau (1994), Benjamin (1994) e Montenegro (2010).

Palavras-chave: Memória. Rezadeiras. Cariri paraibano.