Última alteração: 2014-12-29
Resumo
A história do Ocidente limitada por uma visão eurocentrista, quase sempre tratou como não relevante à história de outras regiões. Esse olhar, que tem subordinado e diminuído a importância de outros povos e que apresenta a Europa como eixo do movimento evolutivo, foi impulsionado desde a Antiguidade. A África, desde então, passou a ser vista como distante, como uma região sem importância. Ao contrário do que prega essa versão estereotipada das populações e das culturas africanas, o continente foi palco de uma ampla e complexa diversidade histórica, que começa com os primórdios da humanidade. Somos herdeiros da civilização européia ocidental e temos, desde o início, uma história oficial: é a versão escrita pelos cronistas fortemente marcada pela ação dos grupos sociais predominantes, isto é, a história conservadora do branco vencedor. E a história dos negros?Dessa forma, é urgente que se resgate a trajetória de um continente que contribuiu de maneira evidente para a constituição de várias civilizações. O trabalho propõe a teorização acerca da formação da(s) identidades(s) do sujeito pós-colonial, com o propósito de compreender de que forma as identidades desses indivíduos são forjadas nas relações de poder estabelecidas após o colonialismo.
Palavras-chave: Identidade. Negro. Pós-colonialismo.