Última alteração: 2014-12-29
Resumo
O presente artigo é parte de pesquisa de iniciação científica (PIBIC /UEPB/GEUR) e tem por objetivo analisar as práticas e contrausos dos ambulantes nas ruas centrais de Campina Grande (PB), de modo a perceber a composição da rua e a relação com o espaço público expressas através do conflito entre poder público e ambulantes. Neste sentido, discutiremos a leitura que os ambulantes realizam sobre a rua e os processos de redefinição do trabalho de rua, mediante o que poderíamos denominar de novos ilegalismos urbanos (Telles, 2012), taticamente acionados como burla à maneira como a cidade organiza a produção e o trabalho. Nesse sentido, ao acionarem distintos e diversos usos da rua os ambulantes, em face à precarização no mundo do trabalho, incorporam uma rica dinâmica de pertencimentos, disputas e usos. Pois, a rua é um local territorializado que se constrói por ininterruptos atos de viver a cidade como dimensão do que é gerado como trabalho.
Palavras-chave: Trabalho. Ambulantes. Campina Grande.