Este artigo é fruto de um projeto maior, intitulado: Memória nas Margens: História de Velhos/ PIBIC, financiado pelo CNPq e orientado pela Dr. Auricelia Lopes Pereira.  Nosso principal objetivo é deixar falar e presta atenção no dizer do outro, visto que trabalhamos com memórias vivas mediante o intuitos de pensar o lugar dessas memórias, tal qual pertencimento, identidade, (re)construções de sentidos e  temporalidade. Buscamos construir um espaço de fala que possibilite um dialogo marcado por lembranças e silêncios. Nesse projeto trazemos o estudo partindo da Ego-história, metodologia ainda pouco explorado dentre o campo historiográfico. A parte da ego-história dos protagonistas  do nosso projeto buscamos observa como estes se relacionam com a docência, suas perdas, ganhos, organização de temporalidade, teorias, praticas, formação e ainda o envolvimento dos mesmos na  fundação do curso de História da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Visto que o trabalho com a ego-história envereda também por uma Micro-história, se partimos do pensamento de Carlos Ginzburg (1987) de que o particular convive intimamente com o geral. Nossos questionamentos também passearam em torno do encontro com Clio e como esta serviu a vida de nossos entrevistados.  No presente artigo para esboça a dinâmica do nosso projeto, faremos uso de entrevistas realizadas com as professoras Martha Lúcia Ribeiro e Eliete Queiroz Gurjão.

Palavras-chave: Ego-História; Ensino; Memória.