ST-1) AS CIDADES E OS USOS DO PASSADO: DIÁLOGOS COM A MEMÓRIA E A CONSTRUÇÃO DOS ESPAÇOS
Profa. Ms. Lucilvana Ferreira Barros (UERN)
Prof. Ms. Roberg Januário dos Santos (UERN)
A cidade pode ser tomada enquanto uma experiência social, bem como uma experiência visual, mas convencionalmente a mesma tem sido concebida como um aglomerado urbano, com espaço específico possuidor de aparelhamento diferenciado e o privilegio de sediar a autoridade. No entanto, concordamos com Barros (2012) quando afirma que a cidade é um fenômeno complexo e que diz respeito a uma formação social específica a ser definida por meio de dimensões várias: forma, historicidade, cultura e imaginário. É nesse sentido que pensamos a cidade para além da noção de pedra e cal, tomando-a como constructo humano e, portanto, problematizada a partir das diversas linguagens emergentes no saber/fazer daquele que a habita. Desse modo, este simpósio temático pretende ser um espaço de diálogo em torno da constituição das cidades através das estratégias e usos do passado, à medida que a história e a memória são acionadas no sentido de significação e resignificação da espacialidade citadina. A história e a memória muitas vezes são confundidas uma com a outra na perspectiva de se alavancarem narrativas fundantes, arquetípicas e glorificadoras dos espaços, de modo que os agentes sociais envolvidos nestas ações visam arrastar no tempo “pérolas” do passado, estrategicamente recortadas. Assim, a nossa proposta é articular discussões que possam fomentar reflexões acerca das diversas maneiras de pensar e sentir a cidade, notadamente a partir das produções de historiadores, memorialistas, poetas, romancistas, músicos, cronistas, entre outros. A cidade ainda será discutida por meio dos lugares de memória (museus, memoriais, monumentos etc.), festas, religiosidades, acontecimentos traumáticos, tradições, paisagens e manifestações culturais diversas.
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ST-2) EXPERIÊNCIAS E VIVÊNCIAS DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL NOS ESPAÇOS DE MEMÓRIA DO BRASIL CONTEMPORÂNEO
Profa. Drª Giovanna de Aquino Fonseca Araújo (PMCG- UNIFAVIP/DeVry)
O presente simpósio objetiva promover aos participantes um espaço de diálogo e troca de experiências vividas sobre Educação Patrimonial nos espaços de memória do Brasil contemporâneo. Haja vista o Brasil constituir-se de lócus não só de diversidade identitária, mas também rico em patrimônio cultural, diante do conjunto de manifestações, realizações e representações de sua gente. Sabe-se que a diversidade de características que compõem essa pluralidade cultural está presente nas ruas, nas casas, nas danças, nas músicas, nas artes, bem como nos espaços de memória coletiva, como praças, museus, feiras, igrejas, terreiros, templos, e principalmente nas escolas. Nesse sentido os temas transversais objetivam a inserção nos currículos escolares de temáticas referentes ao reconhecimento da diversidade sociocultural brasileira, através do resgate e valorização dos patrimônios de cada região e país.
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ST-3) SOCIEDADE, ECONOMIA E POLÍTICA NA CONTEMPORANEIDADE: O CASO DO BRASIL NO PERÍODO (1950-2010)
Prof. Dr. Glaudionor Gomes Barbosa (UFPE)
No pós 2ª Guerra ocorreu mudanças importantes no Brasil. Daquele momento em diante a sociedade brasileira sofreu transformações, tais como: forte urbanização, industrialização concentrada e restringida, aumento das desigualdades sociais e regionais. Assim, intensificou-se o capitalismo em condições subordinadas, com participação efetiva, mas insuficiente, do Estado rumo ao desenvolvimento socioeconômico. Chega-se ao século XXI com alguns indicadores econômicos e sociais melhorados, tais como: redução da pobreza, maior inclusão social e recuperação dos níveis de emprego, contudo a sociedade permanece com assimetrias e desigualdades diversas, além das dificuldades de superar em definitivo seu atraso. Desse modo, pretende-se discutir as transições brasileiras entre 1950 e 2010.
Este ST pretende discutir uma história brasileira que combine vários campos, em particular a economia e a política. Entretanto, não se negará espaço para abordagens que priorize um aspecto ou outro, também serão aceitos enfoques da sociedade brasileira centrados em campos de conhecimento que não seja estritamente economia ou política.
Estão convidados historiadores, economistas, sociólogos, cientistas políticos e qualquer profissional credenciado a participar do debate.
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ST-4) A TEMÁTICA INDÍGENA NA ESCRITA E NO ENSINO DE HISTÓRIA: AVANÇOS E RETROCESSOS
Profa. Drª Juciene Ricarte Apolinário (UFCG)
O presente simpósio pretende abrir um espaço para apresentações de trabalhos que tratem da pesquisa e escrita da história indígena desde o período colonial até a história do tempo presente, mas também pretende-se abordar como nos dias atuais vem sendo trabalhado os ameríndios no contexto da sala de aula, especialmente nas escolas paraibanas. A partir de 1980 com a marcante influência do Prof. John Manuel Monteiro no crescimento de monografias, dissertações e teses sobre história indígena no Brasil até os dias atuais, ainda é perceptível que pouco avançou as produções de livros didáticos especializados e projetos que mobilizem professores e alunos para a efetivação da aplicação da Lei 11. 645 que torna obrigatória o ensino de história e cultura indígena nas escolas brasileiras a partir de 2008.
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ST-5) HISTÓRIA E IMPRENSA: A CULTURA E A POLITICA NO BRASIL DO SÉCULO XX
Prof. Ms. Bruno Rafael de Albuquerque Gaudêncio (UEPB)
Prof. Ms. José Emerson Tavares de Macedo (UFCG)
Verifica-se quepelomenos há dois séculos os periódicos guardam a memória da humanidade, feito “templos da informação”, agora, na era da informática, podem ser considerados como valiosíssimos documentos históricos. Neste sentido, os periódicos se impõem como fontes para historiadores através dos argumentos ideológicos e das inúmeras estratificações emque se pulveriza o discursohistóricoemnossosdias. Reforçamos a nossacompreensãosobre a imprensaquando Janotti (2008, p. 113) afirma que “como todos os demaisdocumentoshistóricos, a imprensa possibilita diferentesleituras de aspectosobjetivos e subjetivos da históriaimediata, no mesmoritmovertiginoso do acontecer”. A utilização da imprensacomofontehistóricapara o historiador sofreu um deslocamentofundamentalainda na década de 1970: ao lado da História da imprensa e pormeio da imprensa, o própriojornal tornou-se objeto da pesquisahistórica. Isso demonstra que o estudo e as pesquisas realizadas em jornais, por exemplo, não é tão antigo. A renovação historiográfica proporcionada pela História Nova permitiu o alargamento dos objetos de estudo da História, das abordagens, dos problemas, das fontes históricas. Isso fez com que questões emergissem no cenário da pesquisa histórica, questões referentes ao lazer, ao cotidiano, às cidades, aos costumes, aos códigos de sociabilidades, mudanças no âmbito da cultura, enfim as mais diversas práticas sociais e culturais. Tais questões podem ser investigadas a partir de diversas fontes de pesquisas, mas aqui priorizamos o uso de periódicos. Quebrando barreiras e preconceitos no meioacadêmico o jornal tem se impostocomofonte documental na realização de pesquisas na área de História, sobretudo, no desenvolvimento de trabalhosque elegem comoobjeto de investigação a história do cotidiano e/ou das representaçõessociais, pois se constitui em uma das fontesmais ricas e densas eminformações e ideias que podem se tornarobjeto de reflexãoporparte dos historiadores e, consequentemente, contribuirpara a produção do conhecimento. Os jornais e as revistas principalmente registram as ideias e os valores da cultura na suadiversidade e contradições, tem uma formapeculiar de observar e relatar o cotidiano da sociedade produzindo o registro do fazercoletivo e de individualidadesque se traduzem na históriaimediata. Nesse sentido os periódicos são importantes meios de compreensão das transformações sociais, politicas, econômicas e culturais constitui-se uma fonte bastante propicia para o fazer historiográfico, pois a partir deles podemos reelaborar um passado implícito em suas páginas. A nossa proposta é estabelecer um lugar de diálogo com os pesquisadores que se apropriam dos periódicos para (re)elaborarem suas leituras a respeito de um determinado tempo e espaço e construírem assim as suas múltiplas representações do passado.
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ST-6) HISTÓRIA AGRÁRIA: DIÁLOGOS COM A HISTÓRIA SOCIAL E AMBIENTAL
Prof. Dr. Cristiano Luís Christillino (UEPB)
Prof. Dr. Ângelo Emílio Pessoa (UFPB)
Este Simpósio visa criar um espaço para o debate de questões relacionadas às interfaces da história agrária com a história social e ambiental no Brasil, nos mais diversos recortes regionais. As fronteiras entre esses campos da História nos permite uma análise mais pormenorizada na composição da propriedade agrária e na composição das relações de poder. O acesso aos recursos pelos diversos grupos sociais, cujas práticas de exploração da terra, e os códigos legais que o regulam, remetem a discussão do agrário. As questões ambientais que envolvem lutas políticas em torno da preservação de áreas públicas ou de uso comum, incluindo as populações tradicionais e os diversos usos da terra. É interesse o estudo do impacto da plantation sobre o meio ambiente e suas relações com o campo político, bem como as lutas dos diversos grupos e atores sociais em torno da preservação ambiental.
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ST-7) VEREDAS HISTORIOGRÁFICAS: NOVAS LINGUAGENS PARA PESQUISA E ENSINO DE HISTÓRIA
Profª Drª Regina Behar (UFPB)
Profª Ms. Keliene Christina da Silva (PMJP)
A ampliação de percepções e abordagens sobre conhecimento histórico trouxe uma série de debates para o campo da história, diante de um mundo que cada vez mais multifacetado, os desbravadores de Clio vislumbraram a abertura de caminhos outrora não trilhados por seus antecessores. Cinema, histórias em quadrinhos, música, fotografia, propaganda, jogos virtuais, redes sociais, enfim, na trilha dos Annales, todo o fruto da produção humana passou a servir para a investigação e compreensão do passado. O cenário em questão desperta para a necessidade de novas práticas, tanto no âmbito da pesquisa quanto no ensino de história, levando-nos a estreitar o diálogo com outros campos do conhecimento, como a literatura, as artes pláticas, a comunicação social, etc. Diante disso, pretendemos neste simpósio temático compartilhar experiências com o uso de novas linguagens para o ensino e a pesquisa em história, visando enriquecer e ampliar os debates sobre o tema, contribuindo para a diversificação das atividades relacionadas ao fazer historiográfico e sua atuação na vivência escolar, levando-nos ao ato de repensar o papel e o lugar do historiador na sociedade atual.
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ST-8) MARXISMOS NA CONTEMPORANEIDADE
Prof. Dr. Jaldes Reis de Menezes (UFPB)
Este simpósio temático pretende reunir, no largo escopo de vertentes teóricas, metodológicas da tradição marxista, comunicações e trabalhos de pesquisadores em História que, de alguma maneira, remetem à Marx e o marxismo, como também que fazem a interface com debate contemporâneo em Teoria da História.
Marx e o marxismo sempre polarizam opinião, ontem e hoje. Em 1907 o grande filósofo liberal italiano Benedetto Croce afirmou peremptoriamente em tom de profecia que “Marx está definitivamente morto para a humanidade”. Dez anos depois aconteceria a Revolução Russa, inaugurando uma fase histórica de revoluções, sucedendo o período das revoluções burguesas dos séculos XVII, XVIII e XIX, desta feita proletária e socialista.
As sagas épicas e trágicas das revoluções proletárias, ativas e em suas contrafações passivas, em seus resultados complexos e enigmáticos, algumas vezes surpreendentes, ainda estão a merecer o devido balanço historiográfico. Ninguém há de negar a este balanço importância teórica capital, pois Marx está mais vivo que nunca.
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ST-10) EPISTEMOLOGIA, HISTORIOGRAFIA & LINGUAGENS
Prof. Dr. Gervácio Batista Aranha (UFCG)
Prof. Ms. Elton John da Silva Farias (UFRN)
Este Simpósio Temático busca reunir textos que tragam contribuições ao metiér do historiador à medida que teçam reflexões sobre questões de historiografia, epistemologia e/ou metodologia históricas, questões estas que estejam sintonizadas com as mudanças no modo de conceber e escrever a história nessas últimas décadas e centradas numa nova noção de mímesis, no repensar do tempo histórico, na adoção de fontes renovadas e de novos métodos de pesquisa. Ademais, reúne trabalhos que discutam questões de historiografia e epistemologia, se possível, enfatizando a análise de certos procedimentos metodológicos para o lidar com as diversas linguagens artísticas e/ou científicas (a exemplo de Música Popular ou Erudita, Cinema, Televisão, Fotografia, Artes Plásticas, Literatura, Dança, Teatro – estas no campo das artes – e das Ciências Naturais, Humanas e da Sociedade – estas no campo científico)na compreensão da historicidade referente tanto ao conteúdo das obras analisadas quanto às suas questões de ordem estética e/ou de recepção e interpretação de seus significados. Intenta, assim, dar espaço à pluralidade de linguagens e temáticas de pesquisa que têm ganhado bastante espaço nas pesquisas historiográficas nos últimos anos devido ao seu potencial de sintonia para com as tendências que se postam na ordem do dia para a historiografia recente e para a própria epistemologia da História.
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ST-11) ENSINO DE HISTÓRIA: INTERFACES ENTRE O ENSINO SUPERIOR E A EDUCAÇÃO BÁSICA
Profª Ms. Albanisa Maria de Assunção (UFPB)
Prof. Ms. João Paulo Costa Rolim Pereira (UFPB)
Atualmente é possível perceber uma maior preocupação em relação à formação dos historiadores, especialmente na perspectiva da atuação para a docência na Educação Básica. Desta forma, este ST tem por objetivo reunir professores, pesquisadores e demais interessados em apresentar estudos, pesquisas e experiências que busquem o enfrentamento de problemas encontrados na vivência da docência e na relação entre a formação e prática docente. Resoluções do Ministério da Educação para os cursos de licenciatura, entre eles os de Licenciatura Plena em História, demonstram essa preocupação à medida que aprofundam os paradigmas e definem para as disciplinas uma carga horária maior em atividades pedagógicas na tentativa de suprir uma suposta deficiência dos futuros professores no exercício docente em ambiente escolar. Além disso, a implementação de políticas públicas, como o Programa de Iniciação à Docência (PIBID) buscam aproximar os licenciados do cotidiano da sala de aula. Contudo, mesmo com o aumento de horas-aula e de atividades voltadas às práticas pedagógicas, ainda há o sentimento de que a preparação para o ambiente escolar é deficitária, demonstrando que existe ainda um descompasso entre os centros formadores e as escolas. Diante disso, mesmo com estes esforços institucionais, podemos questionar: As universidades preparam os futuros profissionais para os desafios do cotidiano escolar? Os conteúdos ensinados nas universidades estão próximos à realidade dos alunos da Educação Básica? O que fazer para superar o descompasso existente entre as Universidades e as escolas? Perguntas como estas movem reflexões a respeito da relação universidade-escola.
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ST-12) HISTÓRIA LOCAL E MEMÓRIAS: PESQUISANDO EM ESCALA E ENSINANDO CONEXÕES.
Profª Ms. Fabiolla Stella Maris de Lemos Furtado Leite (UFPB)
Ms. Luana Maria Cavalcanti Ferraz (UFPB)
O objetivo deste ST é o de reunir pesquisadores e professores de História, bem como, demais interessados em refletir conjuntamente sobre experiências de estudo, pesquisa e ensino, concluídas ou em curso, na temática da História Local e Memórias. Definimos nossa proposta tendo o local nas esferas do bairro e do município, em suas conexões com outros lugares e em variadas temporalidades. Observando o que prescrevem os documentos referenciais para o Ensino de História na Educação Básica e Superior, a produção acadêmica no estado da Paraíba e a necessidade de reflexões sobre a construção das histórias locais – sua elaboração, divulgação e instrumentalização, em especial, para aplicação nas salas de aula – entendemos pertinente àqueles que lidam com este recorte, enquanto recurso teórico e metodológico para a tessitura das memórias históricas e do ensino de história, procederem a trocas de experiências e sistematização de conhecimentos.
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ST-13) CULTURAS, IDENTIDADES E RELIGIOSIDADES AFROBRASILEIRA, INDIGENA E CIGANA
Profª Drª Uelba Alexandre do Nascimento (UFPE)
Prof. Ms. José Pereira de Souza Júnior (UFRN)
Este Simpósio Temático tem como objetivo congregar trabalhos e pesquisas em andamento ou finalizadas de estudantes de graduação e pós-graduação nos vários ramos do conhecimento das ciências humanas que buscam contribuir para o debate entorno das questões culturais e identitárias sobre afrodescendentes, indígenas e ciganos no Brasil. Entendemos que todos os marcos históricos, educacionais e culturais, simbolizam o processo continuo de luta pela construção de uma sociedade mais justa, de direitos igualitários e da pluralidade cultural, étnica e social pautada em lutas históricas por negros, índios e ciganos, para afirmarem suas identidades e o respeito às tradições culturais praticadas por estes grupos étnicos. Existe uma demanda na sociedade e nos sistemas educacionais por um conhecimento mais aprofundado sobre a historia e cultura afro-brasileira, africana e indígena sustentadas nas leis 10.639/03 e 11.645/08 que torna obrigatória os estudos sobre a cultura e as etnias africana, afrodescendentes e indígena no Brasil e, acrescentamos para nosso debate os ciganos com sua rica tradição e cultura que, ainda, carece de mais pesquisas sobre este grupo étnico, além das ações afirmativas e inclusivas no sistema de ensino superior brasileiro. Assim, buscaremos promover amplo dialogo sobre a formação cultural e social da identidade nacional a partir destes grupos étnicos e de forma inclusiva e propositiva.
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ST-14) FONTES IMPRESSAS E HISTÓRIA: A HISTÓRIA NARRADA EM LETRAS DE FORMA
Profª Ms. Paula Rejane do Nascimento (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano)
Prof. Ms. Jorilene Barros da Silva Gomes (UFPB)
Este simpósio temático tem por objetivo central congregar trabalhos que reflitam e problematizem sobre as possibilidades de diálogos entre fontes impressas e história. Uma vez que aquelas permitem ao historiador investigar memórias, silêncios, sociabilidades, identidades, educabilidades, sensibilidades e padrões de consumo existentes na sociedade na qual circulavam. Isto é possível, pois, as fontes impressas, de acordo com Mouillaud (1997), podem ser vistas como um mapa por meio do qual se lê a cidade e a sociedade onde ele circula e é dado a ler. Somado a isso, o jornal tem a dupla função de informar e formar o leitor criando representações do real (Chartier, 1999; Pesavento, 2003) bem como ditados valores e criando espaços de poder (Foucault, 1997).
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ST-15) O CRESCIMENTO DAS CIDADES E AS TRANSFORMAÇÕES DA PAISAGEM URBANA: O SER HUMANO E SUAS INTERRELAÇÕES COM A NATURE
Prof. Dr. José Octávio Aguiar (UFCG)
Profª Ms. Rozeane Albuquerque Lima (UFCG)
O Simpósio Temático reúne pesquisadores interessados em identificar as formas pelas quais a vida em cidades ressignifica a relação dos homens com a natureza. Como natureza humanizada a cidade é espaço de diversas práticas, vivências, estratégias, representações e memórias que são construtoras de paisagens dotadas de afetividade e historicidade. O Simpósio Temático ora proposto busca dialogar com as transformações no espaço urbano e com os diálogos possíveis entre cultura e natureza com um norte histórico, abrindo espaço também para a interdisciplinaridade, lugar comumente ocupado pela história ambiental.
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ST-16) INTERFACES ENTRE HISTÓRIA, MEMÓRIA E ENSINO DE HISTÓRIA: 50 ANOS DO GOLPE MILITAR DE 1964
Prof. Dr. João Batista Gonçalves Bueno (UEPB-PPGH/UFPB)
Prof. Ms. Silvano Fidelis da Silva (UFPB)
No ano que se recorda o cinquentenário da implantação do Golpe Militar brasileiro, muitos trabalhos, eventos, projetos de pesquisa, publicações, etc., tem se dedicado a refletir sobre o tema, a partir de variadas perspectivas discute-se quais foram as marcas históricas deixadas por esse acontecimento através de múltiplas leituras. Nesse sentido, o tema da memória tem sido predominante nesses estudos, pois possibilita uma análise a partir dos grupos sociais e mesmo de personagens individuais desse evento. É, pois, partindo de observações como estas que este simpósio temático busca reunir trabalhos que tenham relação com o tema da memória e do ensino de história, a partir de suas ligações com o tema central dos 50 anos de instauração da Ditadura Militar brasileira (1964-1985), assim, objetiva-se tornar em espaço de reflexão e troca de experiências a cerca do tema geral do evento e seus desdobramentos.
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ST-17) MUNDOS DO TRABALHO: CONDIÇÕES DE TRABALHO E RESISTÊNCIAS DOS TRABALHADORES
Prof. Dr. Tiago Bernardon de Oliveira (UEPB)
Profª Ms. Ana Beatriz Ribeiro Barros Silva (UFPE)
As transformações do mundo do trabalho constituem uma das principais esferas da historiografia contemporânea, especialmente do Brasil, por se tratar de um dos aspectos centrais do processo histórico. A compreensão do caráter global do avanço do capitalismo, no entanto, necessita de análises que pretendam dar conta de sua expansão em áreas tidas por periféricas e seus impactos sociais, econômicos, políticos e culturais. Isso implica tentar compreender as transformações que as inovações capitalistas infringem sobre amplas camadas da população, em múltiplos aspectos, bem como das formas de resistência desenvolvidas pelos trabalhadores às novas formas de dominação configuradas a partir dos câmbios produtivos. Assim, o presente Simpósio Temático se propõe a ser um espaço que receba e propicie discussões de temas que envolvam, a partir de diversos recortes temporais e espaciais, entre outros: inovações tecnológicas na esfera da produção e transformações sociais; formas de trabalho compulsório; formas de resistências dos trabalhadores; organizações políticas dos trabalhadores; Estado e classes sociais; trabalho urbano; campesinato; trabalho rural; migrações.
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ST-18) SOCIEDADE E CULTURA NAS PROVÍNCIAS DO NORTE: HISTORIOGRAFIA E HISTÓRIA SOBRE O OITOCENTOS
Profª Solange Pereira Rocha (UFPB)
Prof. Ms. Lucian Souza da Silva (UFPB)
Este Simpósio Temático propõe reunir pesquisas que façam um balanço histórico e historiográfico do século XIX na região atualmente conhecida como Nordeste, considerando as especificidades da política, da sociedade e da cultura. Priorizando pesquisas que visem à síntese histórica, sugerem-se abordagens que tratem dessas temáticas de modo a ressaltar o específico e o geral, o particular e a totalidade. Discutir questões políticas, sociais e culturais, que são relevantes para a compreensão do oitocentos é o objetivo deste simpósio temático. Destacamos os movimentos de contestação política e as relações de conflito e negociação entre o localismo e o centralismo, elementos fundamentais para o entendimento da cultura política do período. Por outro lado, a historiografia, ao tratar das estruturas culturais, tem dado destaque para as relações estabelecidas por grupos familiares, história social da escravidão, práticas e saberes relacionados à história da saúde e da doença, festas e sociabilidades. Portanto, a nossa proposta é articular pesquisas em desenvolvimento e contribuir com o debate,a partir de trabalhos que envolvem a Iniciação Científica, monografias de conclusão de curso, dissertações e teses. Além disso, congregar pesquisadores que vêm se dedicando a essas temáticas, embora o façam de modo isolado, pode favorecer discussões e oferecer caminhos e reflexões que ampliem o campo teórico-metodológico das pesquisas sobre o Nordeste e o Brasil no século XIX.
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ST-19) MEMÓRIAS E HISTÓRIAS DO ENSINO DE HISTÓRIA: DA TRAMA AOS REGISTROS
Profª Vilma de Lurdes Barbosa Barbosa e Melo (UFPB)
Prof. Dr. Damião de Lima (UFPB)
Este ST tem por objetivo reunir professores, pesquisadores e demais interessados em partilhar experiências concluídas ou em curso reveladoras dos estudos sobre a memória pessoal, coletiva e/ou institucional que abordem aspectos inerentes à historiografia do Ensino de História. Ele surge de discussões e reflexões em curso no Grupo de Estudos e Pesquisas em Ensino de História na UFPB, coordenado pelos proponentes deste ST e, no âmbito das atividades do GT de Ensino de História da ANPUH Paraíba, coordenado pela professora Joana Neves. Propomos colocar em foco especificamente as memórias, narrativas, autobiografias e histórias de vida de quem ensina história, suas identidades e ideários docentes na regência do ensino de história no estado da Paraíba; memórias e cultura histórica em instituições educacionais públicas e privadas; memórias e patrimônios na trajetória da formação e prática de professores de História. Desta forma, seguindo a temática do evento “Poder, memória e resistência: os 50 anos do Golpe de 1964”, estabelecemos para as propostas de apresentação oral e artigo completo no ST, experiências que mantenham este recorte temporal, priorizando vínculos com a variada espacialidade paraibana.
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ST-20) LINGUAGENS HISTORIOGRÁFICAS E A ESCRITA DA HISTÓRIA: MÉTODOS E REPRESENTAÇÕES.
Prof. Ms. Rodrigo Henrique Araújo da Costa (UEPB)
As diversas fontes históricas requerem metodologia específica e uma operação historiográfica apropriada aos seus objetos de estudo. O estudo das linguagens historiográficas abrange as relações entre linguagem e poder simbólico, as Representações históricas, a poética da História (a realidade e a ficção), as formações discursivas dos saberes históricos e as discussões sobre a sociedade midiática e informacional.
O presente Simpósio Temático consiste na discussão sobre as fontes e linguagens históricas, no que concerne tanto às iconografias quanto à produção fílmica, desde as linguagens visuais como as pinturas, gravuras, desenhos, fotografias e filmes até a cultura material; arcabouço metodológico guiado por suas respectivas contextualizações históricas. Desta forma, a intenção é receber os trabalhos que dialoguem as linguagens historiográficas e o fazer da História, ajudando a compreender determinadas conjunturas, fatos, sujeitos históricos envolvidos, idiossincrasias, a cultura e a política de determinada época.
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