Políticas da Conferência

Política de Acesso às Edições Anteriores

As apresentações que compõem as conferências atual e anteriores neste site são de acesso livre e estão disponíveis para leitura gratuitamente, em benefício de autores e leitores interessados.

 

Conferencistas

Maria Helena Rolim Capelato – Presidente da ANPUH Brasil. Bacharel e Licenciada em História pela Universidade de São Paulo (1971), mestre (1974) e doutora  (1986) em História Social pela Universidade de São Paulo, Livre-Docente em História da América Independente pela Universidade de São Paulo (1997) e Professora Titular - MS6 do Depto. de História - FFLCH-USP (2006). Membro do Conselho Gestor PROFHISTÓRIA da CAPES. Presidiu a Associação Nacional de Pesquisadores e Professores de História das Américas - ANPHLAC (2011-2013). Coordenadora da Cátedra Bernardo O’Higgins (IEA/USP e Universidad de La Frontera). Integrante do projeto PRONEX: Universidade Federal do Paraná/Universidade Estadual de Maringá/Fundação Araucária. Especialista na área de História da América e realizou pesquisas sobre os seguintes temas: Imprensa, Liberalismo, História Comparada (Varguismo e Peronismo), Cultura e Política na América Latina, História dos intelectuais da América Latina, Propaganda política nos regimes militares do Cone Sul (Brasil, Chile e Argentina).

Leandro Karnal Graduado em Historia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1985) e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (1994). Professor do Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas, é membro do corpo editorial da Revista Brasileira de História e da Revista Poder & Cultura

 

Normas de Submissões

Cada inscrito poderá apresentar apenas um trabalho em apenas um Simpósio Temático, ainda que na condição de coautor.

TEXTOS COMPLETOS: Os textos que farão parte dos Anais Eletrônicos do XVI Encontro Estadual de História – ANPUH-PB deverão ser encaminhados até o dia 01/7/2016 através da área do usuário deste site. Para tanto, o autor deverá entrar com seu login e senha (os mesmos que foram utilizados para realizar a submissão dos resumos) e clicar no título de seu trabalho. Na tela seguinte, em "Metadados do documento suplementar", deverá preencher apenas o campo "título". Logo abaixo, no campo "Texto completo", o autor deverá anexar seu arquivo (em formato .doc , ou .rtf) pressionando o botão "Escolher arquivo". A seguir, clique em "Salvar" e a operação terá sido completada.

Para o envio dos trabalhos, os autores deverão observar a seguinte formatação de texto:

a) TÍTULO centralizado e em negrito. Em caso de trabalho de graduado, indicar, em nota de rodapé, o nome do orientador do trabalho e sua vinculação institucional. O orientador deverá estar ciente e concordar com a publicação do trabalho de seu/sua orientado/a. Também indicar a origem do trabalho: Projeto de Iniciação Científica (PIBIC), Projeto de Extensão, Projeto de Iniciação à Docência (PIBID), etc.;

b) Abaixo do título, acrescente seu NOME COMPLETO, alinhado à direita. Em nota de rodapé, indique sua formação e instituição à qual é vinculado;

c) Os textos deverão ter o mínimo de 08 e máximo de 15 páginas; Fonte Arial; tamanho 12 para texto e 10 para citações acima de três linhas (separadas do corpo do texto); margens 2,5; espaçamento entre linhas 1,5, exceto em citações; notas de rodapé e referências de acordo com as normas da ABNT. As páginas devem ser numeradas (margem superior direita), com exceção da primeira;

d) O tamanho máximo de arquivo aceito é de 3MB. Caso seu trabalho contenha imagens, elas deverão ser escaneadas em 300 dpi no formato TIF ou JPG, dimensionadas no formato de aproximadamente 5x5 cm e gravadas no próprio documento;

e) As tabelas devem ser digitadas seguindo a formatação padrão de tabela do programa editor de texto;

f) Os arquivos deverão ser salvos na extensão “.doc”, digitados em programa editor de texto no padrão do Microsoft Office Word 1997-2003. Importante: NÃO salve em “.docx”;

g) Os anais serão disponibilizados em formato eletrônico, em espaço apropriado neste site;

h) Aceitar que o envio do texto implica a cessão dos direitos autorais e que, após o envio do texto para publicação, não será permitida qualquer alteração em seu conteúdo;

i) O autor assumirá total responsabilidade pelas ideias e informações contidas no texto enviado para a publicação, incluindo a ortografia.

Obs.: a publicação dos textos completos será realizada obedecendo o formato de publicação de anais de eventos, com ISBN, no site do encontro.

 

Minicursos

Minicurso 1 - Territórios em Confronto: Igreja Católica, Maçonaria e Espiritismo na Primeira República (1889 – 1930).

Ministrante: Prof. Dr. José Pereira de Sousa Júnior (UFRN-CERES)

Com a Primeira República temos o fim do regime de padroado, que libertava a Igreja de uma aliança desde o Império. Mas, para os setores mais conservadores da Igreja, esta separação poderia representar uma ameaça à estrutura do poder clerical. Este receio não tardou a se revelar, pois foi promulgado o Decreto 119-A de 1890, preconizando o Estado não confessional, abolia o nome de Deus das cerimônias públicas, o Estado laico e instituía o casamento civil. Dentro deste contexto, a Igreja Católica continuou enfrentando a expansão da maçonaria, assim como o crescimento do Espiritismo em várias partes do Brasil, passando a utilizar diversos jornais pertencentes à Igreja para atacar tanto a maçonaria como o espiritismo, acusando-os de seitas heréticas. Assim, o objetivo deste minicurso é realizar uma discussão sobre estes espaços de enfrentamentos no Brasil e, em particular na Paraíba, trazendo à tona os vários embates políticos e religiosos realizados neste período da historia.

 

Minicurso 2 - Os assim chamados ciganos: história, cultura e religiosidade.

Ministrantes: Profa. Dra. Uelba Alexandre do Nascimento (CFP-UFCG) e Profa. Ma. Inalva Bezerra Nery (Universidade Lusófona de Lisboa)

Gipsy, tsigane, romani. Estas são algumas denominações para um grupo de comunidades dispersas pelo mundo mais conhecidas entre nós como ciganos. Mistérios e preconceitos envolvem esses povos desde sua saída da Índia por volta do ano 1000 até sua dispersão pelo mundo. Sempre empurrados para mais adiante, por onde passavam, criavam-se estereótipos sobre seu modo de vida, sua cultura, sua religiosidade. No entanto, a realidade é que pouco se conhece sobre esses povos, suas tradições e sua participação na história do Brasil. Neste sentido, esse minicurso tem por objetivo não só trazer aos historiadores o conhecimento sobre os ciganos em sua diversidade cultural, mas também incentivar pesquisas dentro da história para essa etnia ainda negligenciada na sociedade e na academia.

 

Minicurso 3 - Cinema nas aulas de história: uma reflexão sobre a teoria e as práticas pedagógicas.

Ministrante: Prof. Dr. Paulo Roberto de Azevedo Maia (UFPB)

Passados quase quatro décadas do lançamento do artigo "Filme: uma contra análise da realidade?" de Marc Ferro, na qual o cinema era visto como novo objeto da história, temos a afirmação da sétima arte enquanto área de atuação do historiador e ele não ficou apenas como tema de pesquisa, mas marcou presença na sala de aula. O curso tem como preocupação maior fazer uma reflexão sobre a utilização de filmes no ensino de história nos níveis fundamental e médio. Compreende uma discussão teórica sobre intelectuais ligados ao mundo do cinema como Andre Bazin, Marc Ferro, Stuart Hall, Fernão Ramos e uma análise dos gêneros cinematográficos (ficção, não-ficção, documentário), visando sua utilização de forma significativa pelo professor. A discussão sobre o desenvolvimento de uma "competência de ver", passa pela proposta de desconstrução da narrativa cinematográfica a partir de documentos.

 

Minicurso 4 - Politeai: Leituras da democracia ateniense.

Ministrante: Profa. Dra. Priscilla Gontijo Leite (UFPB)

Durante os séculos V e IV a.C., floresceu na Grécia um intenso debate a respeito das formas políticas da pólis. As Politeiai, constituições, podem ser divididas em três grupos. O primeiro de natureza filosófica, como as obras A república de Platão e a Política de Aristóteles. O segundo grupo é formado por obras de caráter científico, como a Constituição dos Atenienses de Aristóteles, que detalha o funcionamento da democracia em Atenas. Por fim, tem-se a literatura de cunho político, como a oração fúnebre de Péricles presente no relato de Tucídides. Esses registros apresentam informações valiosas sobre o funcionamento da democracia ateniense e sua percepção por parte da população. O objetivo do minicurso é realizar a leitura documental dessa fonte cotejando com a historiografia recente sobre o tema, bem como a historiografia desenvolvida ao longo do século XX, como por exemplo os livros de M.I. Finley. Na sua obra consagrada Democracia Antiga e Moderna, ele utiliza-se dos elementos antigos para pensar no desenrolar da política em seu presente. Como exemplo da historiografia mais recente tem-se o pesquisador J. Ober, que é um grande defensor da democracia, utilizando argumentos vindo da antiguidade. Para ele, a democracia é o regime que consegue produzir riqueza e assegurar o bem-estar de seus habitantes, demandas que constantemente fazemos aos nossos regimes atuais. Dessa maneira, espera-se que, a partir da leitura dessa documentação, o aluno seja capaz de entender o funcionamento do sistema democrático ateniense e também dos principais elogios e das críticas feitas a esse regime. A principal crítica é a respeito da capacidade do demos, povo, de governar. Como pode facilmente ser notado nos meios de comunicação, essa também é uma das principais críticas feitas a democracia brasileira ao se questionar a capacidade de grande parte da população em escolher seus governantes. Assim, as reflexões propostas no minicurso são essenciais para entender a conjuntura do presente, em que o funcionamento da democracia está constantemente ameaçado pela adoção de medidas extremas.

 

Minicurso 5 - 20 anos do Plano Real: uma análise de trajetória.

Ministrante: Prof. Dr. Glaudionor Gomes Barbosa (UFPE)

Há uma retomada dos estudos em História Econômica, apesar desse fato não ser devidamente divulgado. Hobsbawm no texto Historiadores e Economistas I no livro “Sobre história: ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 1998” reconhece que a Economia sempre esteve imbricada na mudança histórica. A economia precisava da História para ter valor epistêmico. Por outro lado, a História precisa da Economia. Uma História que desconsidera a vida material e a forma como as riquezas são produzidas e distribuídas, tende a cair em um vazio teórico.
É atendendo estas preocupações de um dos maiores Historiadores do século XX é que se oferece este Curso sobre História Econômica do Brasil. Focado em um período (1994-2014) caracterizado por extremas mudanças econômicas, sociais e políticas.
O Plano Real em qualquer que seja a leitura é um ponto de inflexão fundamental. Se no governo Collor foi realizada as primeiras experiências de introdução do neoliberalismo no país, foi depois da consolidação do quadro gerado pelo Plano Real que “os moinhos satânicos” ficaram soltos.
O Plano passou por três fases: O Programa de Ação Imediata, a criação da URV (Unidade Real de Valor) e a implementação da nova moeda, o Real.
Existe uma versão analítica do Plano, que deve ser chamada de “versão simplificada”, onde o Plano promoveu o fim da Inflação elevada no Brasil, situação que já durava aproximadamente trinta anos. Até então, os pacotes econômicos eram marcados por medidas como congelamento de preços. Enfim, o Real resolveu todos os problemas da sociedade brasileira.
Na versão sofisticada o Plano é apresentado como parte de uma estratégia geral exitosa. A principal contribuição do Real foi a estabilização monetária que permitiu avanços: o mercado de trabalho se formalizou, a desigualdade social diminuiu, o Brasil passou de devedor a credor do Fundo Monetário Internacional (FMI) e a economia brasileira foi elevada a grau de investimentos pelas principais agências internacionais de classificação de risco
Para além do otimismo acrítico, existem estudos que questionam inclusive o papel do Plano no controle inflacionário, dado que os preços estavam em deflação em toda economia mundial
Para auxiliar uma interpretação mais equilibrada do Plano e dos vinte anos seguintes, o Minicurso fará uma análise de trajetória baseada nas principais variáveis macroeconômicas com dados disponíveis nos institutos de pesquisa (IPEA, IBGE, etc.).

 

Minicurso 6 - Futebol e Pesquisa Histórica: Perspectivas e Métodos.

Ministrantes: Prof. Me. João Paulo Ribeiro de Souza (UEPB) e Prof. Diogo Pimenta Pereira Leite (UFPB)

Sendo o futebol o esporte considerado por muitos como o mais popular do país, pretende-se, com o desenvolvimento desse minicurso, enriquecer o debate sobre a utilização prática do fenômeno esportivo como território de disputas regionais, nacionais (e por que não sentimentais?) que buscam dar sentido e relevância à vida de grande parte da população mundial.
Importante ressaltar que é perceptível, ao longo das pesquisas historiográficas sobre o futebol, a primazia dos estudos inseridos dentro de um protagonismo regional Sul-Sudeste. Isso se dá, em parte, porque a maioria dos grupos de pesquisa sobre o estudo das práticas esportivas se encontra nessas regiões, porém a riqueza dos encontros regionais se encontra justamente na possibilidade de se abrir novos campos de debates e, consequentemente, inserir novas interrogativas para a área em questão.
Para alguns pesquisadores, a temática dos esportes, sobretudo o futebol, padecia de uma falta de clareza conceitual, por se tratar de um fenômeno complexo pela multiplicidade de dimensões que expressa. E, por se tratar de uma abordagem relativamente nova, precisava consolidar um arcabouço teórico e metodológico para fundamentar as pesquisas, abrindo a possibilidade de abordagem dessa temática para outras áreas do conhecimento, sobretudo ao campo historiográfico.
Através da proposição deste minicurso, pretendemos realizar uma breve revisão bibliográfica sobre o tema, relacionando as concepções metodológicas através de categorias conceituais importantes para a pesquisa sobre o futebol, bem como as contribuições de pesquisadores na área para se refletir como o futebol é revelador para se pensar a história.

 

Minicurso 7 - Ouvindo músicas e estudando História: a música popular como instrumento didático no ensino de História.

Ministrante: Prof. Dr. Ângelo Emílio da Silva Pessoa (UFPB)

As variadas expressões artísticas possuem a condição de traduzirem diversos aspectos do universo sociocultural de distintos grupos humanos em diferentes lugares épocas. A música, enquanto forma de arte, se constitui numa chave privilegiada para o entendimento tanto da criatividade mais íntima de cada artista – enquanto compositor, instrumentista, intérprete, arranjador – quanto da cultura, sociedade e temporalidades particulares nas quais eles se encontram envolvidos. No caso do Brasil do século XX, a música popular, que se (trans)formou ao longo com base em influências culturais diversas e se tornou um grande caminho de expressão de olhares sobre a sociedade, pode se constituir num instrumento didático privilegiado para o ensino de História, podendo ser considerada um significativo documento sonoro para a investigação de nossa trajetória. Considerando esses vários aspectos, apresentamos a proposta desse minicurso, no qual buscaremos enfocar diversos aspectos de ordem teórica e metodológica relacionados à utilização didática desse documento em sala de aula, considerando diversas questões como ano de escolaridade/faixa etária dos alunos, especificidades do uso de linguagem musical, adoção de estratégias didáticas para sua utilização, associação com outros suportes documentais (escrita e imagem), entre outros, de forma a potencializar e incentivar o trabalho didático com esse material. Em especial, serão enfocados alguns recortes temáticos recorrentes no ensino de História dos níveis fundamental e médio, tais como a cultura do rádio, o universo do trabalho, a questão da mulher, o cotidiano, a política (com ênfase em campanhas eleitorais e na ditadura militar de 1964/85), o tempo histórico, e outros de igual relevância. O minicurso também buscará gerar subsídios para a elaboração de propostas/materiais didáticos pelos participantes, problematizando algumas questões e sugerindo caminhos para a prática pedagógica de atuais e futuros professores de História. Outrossim, será abordada e discutida parte da copiosa produção intelectual/bibliográfica relacionada à reflexão sobre a música enquanto expressão cultural, as discussões sobre cultura popular e de massas, o uso de obras de arte enquanto material didático, entre outras, que começam a receber a mais recente contribuição de historiadores na abordagem dessas questões.

 

Minicurso 8 - Gênero e sexualidade em sala de aula: caminhos e desafios para o ensino de História.

Ministrante: Profa. Ma. Andreza de Oliveira Andrade (UERN)

O conhecimento histórico muito nos vale pela possibilidade que nos fornece, ao ser instrumentalizado, de desnaturalizar discursos e prática culturais, que nada têm de naturais, mas que são historicamente constituídos. Isto nos vale para pensar a natureza da cultura histórica que produzimos de forma ampla e o ensino de história de modo particular. Neste sentido, o cotidiano escolar e o ensino de história, especificamente, são levados a lidar com jogos discursivos e práticas culturais que, no tocante às representações de gênero e sexualidade, não apenas carregam consigo as marcas do patriarcado, do sexismo e da homofobia como são instados a reproduzi-las. Isto por sua vez, nos leva a cenários de preconceito, descriminação e violências as mais diversas, praticadas em função da manutenção do status quo do modelo social normativo que baliza a educação ocidental. A saber: o sujeito branco, masculino, heterossexual, cristão. Modelo este que se faz presente nas nossas escolas e que também está presente na formação de professores/as e que, baseado num discurso naturalizador das identidades de gênero e sexualidade, tende ao enquadramento dos sujeitos e ao silenciamento e apagamento das diferenças e da miríade de possibilidades identitárias que escapam a este modelo.
De modo a lidar com a problematização destas questões e da instrumentalização de discursos e práticas pedagógicas sensíveis à promoção da diversidade e do direito à diferença o minicurso, acima intitulado, propõe o desenvolvimento de ações e reflexões voltadas à metodologia de ensino capazes de contemplar o debate de gênero e sexualidade em sala de aula, entendendo que este trata de categorias historicamente constituídas e que precisam ser alvo de reflexões a serem feitas tanto com docentes quanto com discentes, pois trata de demandas inscritas não apenas na ambiência escolar, mas em nossos próprios corpos.

 

Minicurso 9 - Cultura política e (re)leituras do passado: o caso da Paraíba na Primeira República.

Ministrantes: Prof. Me. Iordan Queiroz Gomes (UFBA) e Profa. Ma. Liélia Barbosa Oliveira (FIP)

Compreender os vários sujeitos históricos e seus possíveis comportamentos junto à cena do político vem sendo uma das várias portas abertas pela “história política renovada”, apontando novas possibilidades de estudo ao campo das chamadas ciências sociais. Usando da categoria de “cultura política”, tais estudos preocupam-se em entender como os atores sociais produzem e são responsáveis pelas ações políticas e sua representação imaginária, em particular no tocante à fabricação dos chamados símbolos do poder e dos meios que recorrem para que tais ações ou símbolos fossem aceitos favoravelmente, sem contestações. Apontam, para tanto, à força das “representações” que criam o cenário de atuação de um regime e/ou ideologia política, reafirmando sua eficácia, promovendo sua permanência com base na "leitura comum do passado" e de uma "projeção no futuro vivida em conjunto". Assim, este minicurso apoia-se em tal categoria para pensar o caso da Paraíba da Primeira República apontando leituras sobre como os ideais republicanos foram recepcionados no Estado a ponto de criar uma “cultura política” baseada na valorização dos costumes e práticas do Novo Regime.

 

Minicurso 10 - Sentir, ver, conhecer - Pensar as imagens da ditadura em Portugal.

Ministrante: Profa. Dra. Susana Guerra (UFPA/CAPES/PNPD)

Em Portugal, a recente abertura dos arquivos da ditadura tem vindo a revelar uma proliferação das formas da memória da opressão e da resistência, sob a forma de testemunhos diretos, orais e escritos, mas, sobretudo sob formas estéticas. A partir dos seus procedimentos para trabalhar o passado, o cinema tem procurado resgatar esta memória recente, no sentido de dar uma consistência a essas memórias que seja capaz de sobreviver ao tempo. Este curso tem como objetivo proporcionar uma aproximação às imagens que estas obras singulares nos revelam, abrindo a oportunidade para uma reflexão coletiva sobre a sua potência. Nesse sentido, serão exibidos três filmes que revisitam o período da ditadura provocando uma interrupção nas imagens de consenso (produzidas muitas vezes pelo próprio cinema na sua aliança com a propaganda), dando lugar a uma proliferação de memórias que a historiografia desconsidera ou silencia:
• Fantasia Lusitana (João Canijo-2010) utiliza as imagens de arquivo produzidas pela ditadura para ensaiar uma leitura alternativa que acaba por colocar em causa essas mesmas imagens e o que elas pretendiam representar - os mitos conciliadores do regime aos quais ainda se encontram associadas atualmente;
• Natal 71 (Margarida Cardoso-1999) aborda a história da guerra entre Portugal e as colônias africanas que é, simultaneamente, a história da realizadora. Partindo das memórias do pai, participante do conflito, e confrontando peças audiovisuais produzidas pela ditadura, que pretendiam negar importância à guerra, traz-nos uma reflexão sobre a importância da recuperação das memórias reprimidas e o seu peso na elaboração de uma história alternativa, depois de haverem sido relegadas para um passado sem possibilidade de resgate;
• Natureza Morta (Susana Sousa Dias-2005) usa igualmente fotografias e filmes produzidos pelo regime, retirando-os do seu contexto original e subvertendo o seu significado inicial, lançando a dúvida sobre o que de fato representam. As fotografias expõem a sua angustiante e cruel realidade, revelando o testemunho visual dos presos políticos, sua condição e evolução enquanto reféns da ditadura.
Tomando as imagens como ponto de partida, procuraremos relacionar os diferentes momentos presentes nos filmes com outros lugares de memória (literatura, testemunho, fotografia, música, entre outros). Com isto, pretendemos abrir um espaço de apreensão das imagens que não esteja sobredeterminado por um saber anterior, mas que dialogue com outras formas de passado, deixando que surjam as experiências individuais dos diversos modos em que as imagens podem ser experimentadas.

 

Minicurso 11 - Música, censura e contracultura durante o regime militar brasileiro.

Ministrantes: Prof. Me. Diogo José Freitas do Egypto (UFPB) e Prof. Me. Ivan Luis Lima Cavalcanti (UFPB)

Este curso tem como objetivo introduzir uma reflexão acerca da ditadura militar brasileira a partir de três eixos centrais: a música, a censura e a contracultura. Tomamos a música popular como uma importante ferramenta para compreender a formação cultural de um povo e as relações entre os mais diversos grupos sociais, bem como para tentar acessar aspectos pouco conhecidos do cotidiano dos grupos subalternos. No Brasil, de modo especial durante o século XX, ela tem se apresentado como “a tradutora dos nossos dilemas nacionais e veículo de nossas utopias sociais” (NAPOLITANO, 2005). Tais características tornam-se particularmente evidentes se atentarmos para o período em que vigorou em nosso país o regime ditatorial (1964-1985). Trata-se de um momento histórico no qual a música popular brasileira mostrou-se vigorosa, criativa e combativa de uma maneira, talvez, jamais vista. As canções compostas nesse período refletem e colocam em debate aspectos diversos da sociedade brasileira da época – questões políticas, sociais, comportamentais.
Com o golpe de Estado, tem início no Brasil um período marcado por cassações de mandatos parlamentares, perseguições aos movimentos sociais, prisões, tortura e censura à imprensa e aos artistas. Nesse sentido, buscaremos lançar alguma luz sobre a questão da censura à música popular brasileira empreendida no período: analisar processos de censura às músicas da época, seus motivos e repercussões; compreender os mecanismos de censura presentes nas questões políticas, mas também nas de ordem moral. Serão abordadas vertentes musicais como a música de protesto e a música romântica, “cafona” ou “brega”, cuja caracterização levará em conta tanto os aspectos musicais (melodia, harmonia, arranjos) quanto os textuais (a “letra”). Outro ponto importante consiste em discutir a relação de memória que se constituiu sobre a música popular relacionada às estatísticas de vendagem e execução. Essa reflexão se faz importante para perceber que a escrita da história em todos os seus períodos seleciona e exclui muitos dos que poderiam ser protagonistas. Todavia, apesar de cercear direitos individuais, institucionalizar a tortura e recorrer à repressão e à censura, a ditadura foi incapaz de silenciar os indivíduos e a sociedade por completo. De maneira geral, os regimes de exceção tendem a gerar focos de resistência e oposição. Estes se situam não apenas no campo da luta armada, mas também no das expressões artísticas e culturais. É nesse contexto que abordaremos a contracultura, atentando para movimentos ou estéticas que dialogam ou se mostram influenciados de alguma forma pelo fenômeno contracultural, tais como a Tropicália, o desbunde e os chamados “alternativos” ou “marginais”. Como se configurava a produção desses artistas? Que relações mantinham (se é que as mantinham) com o regime militar? Como dimensionar o impacto de suas obras? São algumas das questões que buscaremos trazer para debate.

 

Minicurso 12 - História Política: suas múltiplas abordagens teórico-metodológicas.

Ministrante: Prof. Dr. José Luciano de Queiroz Aires (UFCG)

A proposta do presente minicurso objetiva fazer uma discussão teórico-metodológica sobre a História Política, abordando, desde a Escola Metódica e seus enfrentamentos epistemológicos advindos do campo Marxista e da Escola dos Annales, até a chamada “Nova” História Política e os “novos” objetos, abordagens e fontes. Ao mesmo tempo, pretende-se discutir a historiografia paraibana e seus vínculos teóricos com as várias matrizes da História Política, bem como debater possibilidades futuras de pesquisas nesse campo.

 

Minicurso 13 - “Decifra-me ou devoro-te”: imagens como fontes documentais, linguagem historiográfica e material didático.

Ministrantes: Profa. Ma. Vânia Cristina da Silva (SEE-PB; UAB/UFPB) e Prof. Luiz Mário Dantas Burity (UFPB)

Imagens não raro foram usadas para representar os tempos históricos. Mas que leitura historiadores e historiadoras podem fazer delas no momento institucional vivido no campo historiográfico? Enquanto fontes documentais e material didático, as artes visuais, por muito tempo, tiveram seu uso represado ao posto de mera ilustração ou fornecimento de evidências. Seguindo o rastro da historiografia que tem caminhado na contramão desse movimento, o minicurso em questão se propõe a explorar as possibilidades de trabalho que habitam a relação das imagens com a historiografia desde o processo de análise documental, passando pelo uso de suas possibilidades enquanto suporte na exposição da narrativa, até o seu uso mais propriamente didático nos mundos que envolvem o Ensino de História.

 

Minicurso 14 - Da economia moral e da experiência: reflexões sobre o mundo dos trabalhadores da terra a partir da obra de Edward Palmer Thompson.

Ministrante: Profa. Dra. Regina Célia Gonçalves (UFPB)

A partir da análise de três obras fundamentais do historiador marxista britânico Edward Palmer Thompson, a saber: A Formação da Classe Operária Inglesa, As Peculiaridades dos Ingleses e Costumes em Comum, procuraremos situar suas reflexões sobre os movimentos sociais populares que marcaram, na Inglaterra do século XVIII, as lutas contra o avanço da lógica do mercado capitalista no campo em detrimento da lógica da economia moral das multidões.
No desenvolvimento do minicurso procuraremos também estabelecer uma reflexão acerca da atualidade de sua investigação para a compreensão dos movimentos sociais populares de nosso tempo, com destaque para as lutas pela terra de trabalho no Brasil. Em sua obra o próprio Thompson já indica alguns caminhos: a) A experiência vivida pelas populações da Europa nos séculos XVIII e XIX está se reproduzindo, num contexto diferente, nos países do “sul”; b) A definição das necessidades humanas em termos de mercado e a submissão de todos os recursos do globo à lógica mercantil ameaçam a própria espécie humana com uma catástrofe ecológica. O motor dessa catástrofe é o “homem econômico”.
Dessa forma, procuraremos abordar as experiências, resistências e alternativas que tem sido construídas, na luta, pelos movimentos sociais do campo, em especial os vinculados à Via Campesina. Essa proposta de Minicurso vincula-se ao GT de História Agrária da ANPUH-PB.

 

Minicurso 15 - O uso das TIC’s em sala de aula e diversidade no uso de materiais didáticos.

Ministrante: Profa. Dra. Cláudia Cristina do Lago Borges (UFPB)

A Tecnologia da Informação e da Comunicação define-se pelo conjunto de recursos tecnológicos utilizados para fins diversos, desde a instrução escolar até a automação industrial. Na educação, as TIC’s têm por objetivo aprimorar e expandir o conhecimento com o auxílio dos recursos tecnológicos disponíveis. Com a introdução dos novos e diferentes recursos tecnológicos, os professores se vêem, muitas vezes, numa condição de desvantagem quando o objetivo é manter a atenção e o interesse dos alunos frente ao conteúdo ministrado. E quando tratamos da disciplina de História, o desafio parece ainda mais desafiador: como conciliar novas tecnologias para ensinar o passado? Para isso, as alternativas são inúmeras, e vão desde o simples uso do Datashow até a construção e uso de softwares e games voltados ao Ensino de História. Mas o que fazer quando a escola ou professor não dispõem de recursos tecnológicos para utilizar em sala de aula? Da mesma maneira que, para muitos, a tecnologia parece uma inimiga, para outros os recursos didáticos tradicionais parecem obsoletos. No entanto, o uso de ambos os recursos é totalmente passível de uso e com resultados eficazes. No minicurso em questão, mostraremos diferentes metodologias aplicadas ao Ensino de História, considerando tanto as tradicionais como as novas tecnologias.

Minicurso 16 - Educação em Direitos Humanos: diálogos e conexões com o Ensino de História.

Ministrantes: Profa. Ma. Polyana Danielle da Silva Medeiros (UFPB) e Profa. Daviana Granjeiro da Silva (UFPB; SEE-PB)

O contexto atual, certamente não constitui um cenário propício a uma cultura dos direitos humanos. Globalização, políticas neoliberais, segurança global, essas realidades acentuam a exclusão, e marginalizam o outro. Mas foi entre as tensões, contradições e conflitos que encontramos os caminhos para uma afirmação de uma cultura dos direitos humanos, que encontra seu marco histórico na Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), e traz como princípio a defesa da dignidade humana.
Os elementos que acentuam a desigualdade, dentre eles, os elencados acima, fazem parte da trajetória dos Direitos Humanos e afirma a necessidade de se educar para tal, estes possuem estreita relação com o Ensino de História, tendo em vista que esse é um campo fundamental de educação como possibilidade de emancipação, compreensão da realidade e de construção da cidadania e autonomia dos sujeitos.
No Brasil, o processo de implementação da Educação em Direitos Humanos ganha força com a redemocratização e desde então a luta é no sentido de efetivação, garantia e defesa dos direitos dos cidadãos, visando à igualdade e justiça social. Nesse sentido, o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH), criado em 2003, é um importante instrumento de promoção e educação para a cidadania, especialmente no tocante às políticas públicas para o ensino básico.
A educação em direitos humanos tem como premissa a estimulação de uma cultura de respeito à dignidade humana através da promoção e a vivência de valores como a liberdade, a justiça, a igualdade, a solidariedade, a tolerância e a paz num ambiente democrático. Tais valores devem ser compartilhados e consolidados através de costumes, atitudes, hábitos e comportamentos internalizados no processo. Formar uma cultura de direitos humanos significa combater o que está mais enraizado nas mentalidades, valores marcados por preconceitos, discriminação, pela não aceitação do outro, fatores historicamente definidos.
Significa, sobretudo, criar uma nova cultura de valores, valores que embasem a sociedade levando em conta o respeito à dignidade humana em sua universalidade. Nesse sentido, pela própria complexidade do processo, pode-se dizer que a educação em direitos humanos é um campo cheio de contradições. Por isso ela tem três pontos essenciais: sua natureza é permanente, continuada e global. Segundo, é uma educação necessariamente voltada para mudança, e terceiro, é uma inculcação de valores que deve atingir os educadores e os educandos.
Com base nisso, esse minicurso pretende discutir o processo de implementação do PNEDH, com enfoque na educação básica do estado da Paraíba, buscando perceber os dilemas e as possibilidades para a Educação em Direitos Humanos através do componente curricular História. Dessa forma, buscaremos problematizar metodologias e perspectivas para o Ensino de História e suas relações com os Direitos Humanos no processo educativo.

 

Minicurso 17 - Historiografia: caminhos da história política

Ministrantes: Prof. Me. Silvano Fidelis de Lira (UFPB) e Prof. Me. Joabe Barbosa Aguiar (UFCG)

A proposta central deste minicurso é discutir questões teóricas e metodológicas relacionadas às pesquisas no campo da Nova História Política, considerando sua relevância para a compreensão da História contemporânea. Serão apresentadas diversas pesquisas atuais e seus principais aportes teóricos e metodológicos. O cursou será desenvolvido a partir da discussão de textos e do uso de fontes como músicas, periódicos, imagens e outras. Ao final, pretende-se realizar um balanço dos trabalhos mais recentes e relevantes produzidos por historiadores brasileiros nesse vasto campo historiográfico.

 

 

Valores das Inscrições

Prazos e Valores de Inscrição

Até 22/04/2016

Sócio apresentador de trabalho - Professor Universitário e Pesquisador

R$ 110,00

Não sócio apresentador de trabalho - Professor Universitário e Pesquisador

R$ 390,00

Sócio apresentador de trabalho – Estudante de Pós-Graduação e Professores da Educação Básica

R$ 50,00

Não sócio apresentador de trabalho – Estudante de Pós-Graduação e Professores da Educação Básica

R$ 180,00

Estudante de Graduação apresentador de trabalho - vinculado a projeto institucional e com aval do orientador.

R$ 40,00

Ouvinte – Sócio

R$ 30,00

Ouvinte – Não Sócio

R$ 150,00

Ouvinte – Estudante de Graduação

R$ 30,00

Dados bancários para realização do depósito

Caixa Econômica Federal

Agência: 1456

Operação: 013

Conta Poupança: 15445-2

Beneficiário: Associação Nacional de História - Seção Paraíba (ANPUH-PB)

CNPJ: 13.348.526/0001-09

 

Cronograma

De 15/06/2015 a 15/01/2016

Inscrições de propostas de Simpósios Temáticos (ST) e Minicursos através de ficha de inscrição que se encontra no site www.anpuhpb.org e enviadas ao e-mail xviieehanpuhpb@gmail.com ;

De 16/01/2016 a 15/02/2016

Avaliação dos ST e Minicursos pela Comissão Científica;

Até 17/02/2016

Divulgação dos ST e Minicursos aprovados pela Comissão Científica através do site www.anpuhpb.org ;

De 18/02/2016 a 22/04/2016

Inscrições para comunicações nos ST por meio de resumos (até 3.000 caracteres com espaço);

De 24/04/2016 a 05/05/2016

Avaliação das propostas de comunicação pelos coordenadores de ST;

A partir de 06/05/2016

Envio das cartas de aceite das comunicações aceitas nos ST;

Até 01/07/2016

Envio dos textos completos das comunicações para publicação nos Anais eletrônicos do evento;

Até 06/07/2016

Inscrições de ouvintes nos minicursos.

 

Informes

SOBRE AS CARTAS DE ACEITE DOS TRABALHOS INSCRITOS

Prezados colegas,

Informamos que as cartas de aceite das comunicações aprovadas estão sendo providenciadas e sendo remetidas aos seus autores à medida em que ficam prontas. Acreditamos que até o final da próxima semana, por volta do dia 20/5, todas as cartas de aceite serão entregues. Ao longo desta semana, porém, a Comissão Organizadora fará contato com alguns casos que precisam de algum eventual esclarecimento.

Reforçamos que a carta de aceite está condicionada à aprovação do trabalho por parte dos coordenadores de ST's, bem como à comprovação do pagamento de inscrição e, quando for o caso de sócio, da anuidade quitada da ANPUH. Estas condições são indispensáveis para mantermos a qualidade e a viabilidade do Encontro.

Agradecemos o interesse e contamos com a compreensão de tod@s os inscritos.

ATENÇÃO: O prazo de submissão de propostas de comunicações em Simpósios Temáticos encerra dia 22/04. O prazo para o pagamento dessas inscrições encerra dia 29/04.

Informações úteis

Para se inscrever no evento observe os passos a seguir:

Entre em "Cadastro" e preencha os dados corretamente. Em caso de submissão de trabalho não esqueça de marcar a opção "Autor".

Em seguida, acesse no menu superior a opção "Inscrições", escolha uma modalidade e clique em "Inscrever" Na tela seguinte serão apresentados os dados bancários para  depósito e as opções de minicursos. Serão aceitas inscrições em apenas um minicurso por participante. Portanto, marque apenas um. Caso não deseje participar dos minicursos, não marcar nenhum e clicar novamente em "Inscrever".

Na tela seguinte, serão exibidas novamente os dados bancários. Clique em: "Enviar notificação de pagamento" e aguarde sua efetivação de inscrição.

Para submissão de trabalhos acessar tutorial: Acesse aqui!

Obs.: Para efetivação da inscrição, deverá o inscrito enviar o comprovante de pagamento para o email: <xviieehanpuhpb@gmail.com>, após a realização da inscrição no site;

Para estudantes que desejam apresentar trabalhos: estudantes de História ou áreas afins com vinculação a programas institucionais (PIBIC, PIVIC, PIBID, Extensão, Monitoria, PROLICEN, etc.), com cadastro em grupo de pesquisa no diretório do CNPq e com aval escrito de seu(sua) orientador(a);

Cada proponente poderá efetuar uma única proposta de trabalho para um único ST, mesmo que na condição de coautoria;

Orientadores não serão considerados como coautores, a menos que tenham sido, de fato, coautores dos trabalhos com seus orientandos. Ainda assim, conforme indicado imediatamente acima, será permitida apenas uma inscrição de trabalho em ST, seja na condição de autoria individual ou na de coautoria;

Cada inscrito poderá apresentar apenas um trabalho em apenas um Simpósio Temático;

Não haverá devolução do pagamento da taxa de inscrição;

Estudante de graduação na modalidade ouvinte deverá enviar declaração de matrícula, junto ao comprovante para e-mail acima citado;

Os estudantes vinculados a programas institucionais supracitados, deverão enviar carta com aval do orientador assinada, junto ao comprovante para o e-mail acima citado.

As inscrições de propostas de comunicação em Simpósios Temáticos devem ser feitas, até o dia 1º de abril, mediante a apresentação de um resumo (máximo de 3.000 caracteres com espaço), que, uma vez aceitos pelos coordenadores, integrarão o caderno de resumos do evento. Os textos completos não são necessários nesta primeira fase, embora se estimule o envio desde já. O prazo de seu envio, para composição dos anais eletrônicos do evento, encerrará no dia 1º/7.

 


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