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INOVA-UFPB participa de capacitação CERNE para Incubação Empresarial

O curso reuniu mais de trinta Agentes de Inovação de diversas Instituições do Estado e aconteceu no Sebrae, João Pessoa-PB.
por Cleverton R. Fernandes publicado: 23/11/2023 10h47, última modificação: 23/11/2023 11h05
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Cleverton, José Bezerra e Alisson Brito.

Entre os dias 20, 21 e 22 de novembro de 2023 ocorreram as capacitações do Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos (Cerne), com apoio e suporte da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), visando atender a crescente demanda do movimento nordestino de incubação empresarial de base tecnológica e potencializar os impactos positivos das Instituições envolvidas e visando o desenvolvimento sustentável e equitativo nas esferas mercadológicas, educacionais, governamentais e sociais da Paraíba.  

Considerando a atual necessidade do Sistema de Incubação Empresarial de Base Tecnológica da UFPB; formado em Núcleos descentralizados e a futura construção do Parque Tecnológico da UFPB, o Conglomerado de Empreendimentos Inovadores e Tecnologias Aplicadas (Ceitec); mostrou-se condição indispensável à capacitação de alguns membros da Agência UFPB de Inovação Tecnológica (INOVA-UFPB) no Modelo Cerne, apresentado pelo Dr. Marcos Suassuna da MEGA Consultores Associados Ltda. Essa edição do Cerne 2023 contou com a participação do Diretor Incubação Empresarial de Base Tecnológica (DIEBT), Prof. Dr. Alisson Vasconcelos de Brito; do Diretor de Propriedade Intelectual (DPI), Prof. Dr. Cleverton Rodrigues Fernandes; do Agente de Inovação da Diretoria de Transferência e Licenciamento Tecnológico (DTLT), Me. José Bezerra Honório; e do apoio da Presidente da INOVA-UFPB, Profa. Dra. Kelly Cristiane Gomes da Silva. Além dos participantes da INOVA-UFPB o evento contou com a representação do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), da Fundação FUNETEC-PB, da Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior da Paraíba, do Parque Tecnológico Horizontes de Inovação da Paraíba e de outros parceiros e empresários.

O foco do curso, conforme o Dr. Marcos Suassuna, é “oferecer aos participantes o conhecimento dos processos e melhores práticas para a gestão dos ambientes de inovação, desde o processo de sensibilização, passando pela captação de ideias inovadoras e toda a agregação de valor que possibilite a transformação, de tudo isso, em empreendimentos de sucesso”. O modelo Cerne se divide em quatro: Cerne 1, 2, 3 e 4. O primeiro abrange a sensibilização e prospecção, a seleção, o desenvolvimento dos empreendimentos incubados, a graduação e relacionamento com as empresas graduadas e o gerencialmente básico geral da incubadora e dos seus incubados. O Cerne 2 enfatiza a gestão estratégica, a ampliação dos limites da incubadora e propicia um ambiente de avaliação dela; enquanto que o Cerne 3 destaca o relacionamento institucional, o desenvolvimento em rede e a responsabilidade socioambiental. Por fim, o Cerne 4 se destina a atuação internacional da incubadora. "Vale destacar que o modelo também visa incentivar a constante partilha de experiências entre os ambientes cernificados* bem-sucedidos, disseminando as melhores práticas e promovendo essa melhoria contínua dos arranjos produtivos inovadores loco-regionais e globais", reforça a Profa. Kelly Gomes. 

A atividade de incubação empresarial de base tecnológica já estava presente desde a Resolução CONSUNI Nº 08/2014 que, em seu Art. 20, dava as primeiras diretrizes de atuação da DIEBT e da Incubadora de Base Tecnológica da UFPB. Em 2019, com a Resolução CONSUNI Nº 02/2019, a atividade foi detalhadamente regulada e tratada. De acordo com o Diretor Alisson Brito (DIEBT) “o modelo Cerne é fundamental para reorganizar as práticas de incubação da UFPB e alinhá-las a padrões reconhecidos permitindo uma atuação em rede de parceiros mais significativa, uma previsão das expectativas e resultados oriundos dela, bem como a própria continuidade dessa prestação de serviço de incubação pela UFPB, sem interferência das mudanças de gestão”. Ele acrescenta que “a UFPB tem condições de atingir o Cerne 4, porém o nosso propósito a curto e a médio prazo é a certificação Cerne 1; para tanto vamos sensibilizar e aproximar a comunidade acadêmica para participar disso, pois precisaremos de um esforço conjunto e integrativo para compor esses procedimentos operacionais e que tudo isso seja favorável, aderente e aberto para os que fazem a UFPB”.

 

Fonte: INOVA-UFPB.

Fotos: Cleverton R. Fernandes, Ramiro Manoel Pinto Gomes Pereira e Maxwel Barbosa.

* - Neologismo da junção dos termos “cerne” e “certificado”, usado pela equipe do Cerne.