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Pela primeira vez a UFPB é TOP 5 entre empresas e instituições nacionais com mais patentes

A Paraíba ganha visibilidade nacional e a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), por meio da INOVA-UFPB, atingiu a 3ª posição nacional entre as universidades federais nesse ramo da propriedade intelectual.

publicado: 06/06/2018 11h36, última modificação: 06/06/2018 11h56
Entre os depositantes residentes a UFPB figurou na quarta posição, isso incluindo empresas nacionais.

Entre os depositantes residentes a UFPB figurou na quarta posição, isso incluindo empresas nacionais.

A Edição de 2018 dos “Indicadores de Propriedade Intelectual” do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), que faz um levantamento de todas as organizações nacionais e internacionais que realizaram depósitos de pedidos de propriedades intelectuais em solo brasileiro no ano anterior (no caso, 2017), deu destaque especial ao enorme crescimento dos depósitos de pedidos de patentes de invenção da Paraíba. Entre os anos de 2016 e 2017 nosso Estado teve um crescimento de 164% nesse quesito. O segundo Estado que teve o maior crescimento no mesmo período foi o Ceará com 26% de aumento.

Ao todo a Paraíba depositou 177 (sento e setenta e sete) pedidos de patentes de invenção, ficando na 7ª colocação nacional entre os Estados, vide tabela abaixo. Valendo destacar que deste total 66 (sessenta e seis) foram da UFPB e 70 (setenta) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), ou seja, 77% dos requerimentos de proteção tecnológica do nosso Estado partiram dessas duas universidades federais!

Na Edição anterior (referente ao quantitativo do ano de 2016) dos Indicadores do INPI a UFPB tinha ficado na 7ª colocação entre todas as organizações nacionais a depositarem patentes de invenção.  Considerando apenas as universidades federais brasileiras, a UFPB figurou entre as cinco ficando atrás apenas da UFMG, UFC, UFPR e UFPEL. Em termos de Nordeste alcançamos a 2ª posição, perdendo apenas para a UFC.

Nessa nova Edição (referente ao quantitativo do ano de 2017) a UFPB permaneceu na 2ª posição do Nordeste, ficando atrás da UFCG que teve um resultado bastante atípico. A UFCG deu início aos processos de proteção por patente em 2009 e pela primeira vez na história apareceu nos indicadores do INPI e, incrivelmente, na segunda colocação nacional. Estão de parabéns!

A UFPB, por sua vez, vem demonstrando um crescimento maduro e sustentável ano após ano. A UFPB realiza proteções por patentes, bem como detém patentes, desde o ano de 1982 e acumula, considerando os 15 mais recentes depósitos de patentes (2018), um total líquido de 240 patentes. É, indubitavelmente, a maior referência da Paraíba em termos de patentes.  O gráfico abaixo apresenta essa evolução recente:

Assim, passamos da 7ª colocação dos depositantes residentes, conforme Edição anterior do Boletim do INPI, para a 4ª colocação geral. Ou seja, de 40 pedidos de patentes de invenção para 66! “Nossos pesquisadores estão de parabéns!”, exclama Cleverton Fernandes (Diretor de Propriedade Intelectual da INOVA-UFPB).  

Em termos de universidades federais somos a 3ª colocada, ficando atrás da UFCG e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) como pode ser visto na tabela abaixo:

A Universidade Estadual de Campinas (São Paulo) ficou com a primeira colocação nacional do Ranking dos Depositantes Residentes, destronando a UFMG que na edição anterior tinha sido a primeira.

Fonte: DPI/INOVA-UFPB.