Como identificar e tratar parasitas (carrapatos e pulgas) em pets?

Parasitas são um problema significativo tanto para os tutores de animais de estimação quanto para os próprios pets, pois impactam diretamente a qualidade de vida de ambos.

Esses parasitas podem se alojar na pelagem, circular pela corrente sanguínea e causar doenças. Identificar e tratar os parasitas costuma ser simples, geralmente resolvido com o uso de medicação, porém, é essencial estar atento para identificar os sinais de infestação.

Para facilitar a identificação pelos tutores, é necessário elucidar sobre a existência de dois tipos de parasitas: os parasitas internos e os parasitas externos. Parasitas internos vivem dentro do corpo dos animais, sendo os vermes intestinais os mais comuns, que se alimentam de sangue e nutrientes. Podem causar desconfortos, vômitos, perda de apetite, desnutrição e anemia, podendo, em casos de alta infestação, causar obstruções intestinais.

Parasitas externos vivem fora do corpo dos pets, alojando-se na pele e pelagem, o que pode causar alergias e predispor a infecções bacterianas na pele. Pulgas e carrapatos, por exemplo, podem transmitir doenças graves como a sarna de ouvido, que causa coceira intensa, desconforto e inflamação do ouvido (otite). Entre os sintomas mais comuns apresentados pelos animais infestados por parasitas estão:

Diarreia – Causada pela presença de parasitas no intestino, que liberam toxinas e substâncias prejudiciais, levando ao desarranjo intestinal.

Perda de peso – Ocorre devido à má absorção de nutrientes, uma vez que o intestino encontra-se debilitado pela presença dos parasitas.

Apatia – O animal apresenta menos disposição, decorrente da insuficiência de nutrientes no organismo.

Vômito – Geralmente ocorre quando a concentração de parasitas é alta, pois estes liberam toxinas que estimulam o centro de vômito.

Anemia – Surge em casos de alta infestação de parasitas que se alimentam de sangue.

É de suma importância considerar esses sintomas para promover uma melhor qualidade de vida tanto para os pets quanto para os tutores e demais membros da família, pois muitos parasitas internos podem contaminar humanos.

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Publicado por: Animais Comunitários UFPB