Notícias
UFPB assina acordo de cooperação com universidade chinesa de Liaoning
UFPB assina acordo de cooperação com universidade chinesa de Liaoning
A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) assinou, na manhã desta quinta-feira (7), um acordo de cooperação com a Universidade de Liaoning (LNU), na China. O encontro contou com a participação de representantes de ambas as instituições e aconteceu por chamada de vídeo.
Estavam presentes o Reitor da UFPB, Prof. Valdiney Gouveia, o Reitor da LNU, Prof. Yishan Pan, a Diretora de Relações Internacionais da LNU, Profa. Shuang Ma, a cônsul geral da China em Recife, Yan Yuqing, e o Presidente da Agência UFPB de Cooperação Internacional (ACI), Prof. Sandro Marden, entre outros participantes.
O convênio estabelece as bases gerais para cooperação em áreas consideradas de interesse mútuo entre as Universidades, com destaque para pesquisas desenvolvidas pelo Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) da UFPB e pela Faculdade de Direito da LNU.
De acordo com o documento, a parceria permitirá, entre diferentes ações, o desenvolvimento conjunto de atividades de ensino, pesquisa e extensão e o intercâmbio de professores, pesquisadores, funcionários administrativos e estudantes.
O Reitor, Prof. Valdiney Gouveia, afirmou que o convênio amplia oportunidades de colaboração dentro de uma parceria que é consolidada entre os cursos de Direito da UFPB e da LNU. O Reitor destacou a abertura da UFPB no que se refere à transferência de conhecimento, tecnologia e inovação, e ressaltou, ainda, que os cursos de Direito da UFPB, no mês de março deste ano, receberam o selo de qualidade OAB Recomenda, a mais alta honraria para esse curso.
“A UFPB possui acordos de cooperação com instituições de ensino superior de vários países, com os quais o Brasil mantém relações diplomáticas. Nesse sentido, temos grande satisfação em estabelecer esse acordo com a prestigiada Universidade de Liaoning. Temos interesse em expandir nossas relações com a China, sobretudo, em razão de sua importância e influência no cenário internacional”, comentou o Prof. Valdiney.
O Reitor da Universidade de Liaoning, Prof. Yishan Pan, agradeceu às partes envolvidas que possibilitaram o diálogo entre as instituições, o que resultou na assinatura do convênio. Ele afirmou que, com o acordo, serão geradas novas possibilidades acadêmicas para pesquisadores e estudantes chineses e brasileiros.
Também participaram da cerimônia o Prof. Yan Hai, Diretor do Centro de Governança Nacional e Direito da LNU, Profa. Gao Ning, da Faculdade de Direito da LNU, Prof. Huo Chunhui, Reitor da Faculdade de Negócios Ásia-Austrália da LNU, Profa. Qiu Chang, Reitora associada da Faculdade de Estudos Estrangeiros da LNU, e a Profa. Li Xiaoli, da Faculdade de Informação da LNU.
O evento ainda contou com a participação de Francisco Yuxiong, intérprete, Profa. Ana Paula Basso, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Jurídicas (PPGCJ), Prof. Fernando Maia, do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), e a Profa. Mariana Traldi, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP).
Para o Prof. Fernando Maia, do Departamento de Ciências Jurídicas da UFPB, a parceria com a Universidade de Liaoning representa um salto qualitativo no Programa de Pós-Graduação em Ciências Jurídicas (PPGCJ) e deve abrir diversas possibilidades de pesquisa em todas as áreas do direito.
“Vamos abrir um vínculo com outra cultura e civilização. A China é um dos principais membros do Brics, líder em tecnologias disruptivas, além de ser um dos principais parceiros comerciais do Brasil”, disse.
Inicialmente, o convênio vai se concentrar na relação entre direito econômico e energias renováveis, envolvendo grupos de pesquisa coordenados pelo Prof. Fernando Maia, pela Profa. Ana Paula Basso e pelo Prof. Talden Farias, que são vinculados ao CCJ.
“É um tema atual, que toca em tópicos de sustentabilidade, meio ambiente, posse e propriedade da terra, questões tributárias e administrativas. Existe uma clara repercussão no desenvolvimento da Paraíba, que é um dos principais eixos de expansão das energias eólica e solar no Brasil e enfrenta problemas jurídicos em todos os campos”, pontuou o professor.