Oficina de Automaquiagem de Doenças Estigmatizantes realizada no CCM

O mês de  junho é dedicado a ações sobre vitiligo e tem seu ápice no dia 25 no qual é comemorado o Dia Mundial do Vitiligo, data criada para conscientizar a população e minimizar o preconceito sobre a doença que afeta 0,5% da população mundial.
No dia 15 deste mês foi realizado no CCM uma Oficina de Automaquiagem Corretiva coordenada pela Professora Esther Palitot, no qual participaram alunos do curso de medicina, funcionários, colaboradores da UFPB e pacientes usuários do HULW-Ebserh /UFPB. O olhar da medicina em ver o indivíduo como um todo valorizando a condição psicossomática configura um entendimento abrangente do fenômeno do processo saúde e doença. Desta forma, as dimensões biopsicossocial devem ser valorizadas e os setores de ensino em saúde, bem como de profissionais,  devem buscar complemento para sua prática na atividade interdisciplinar e de extensão. O uso de maquiagem corretiva pode melhorar em até 60% a qualidade de vida de pacientes que possuem alterações cutâneas visíveis. Esta atividade social teve o intuito de integrar alunos do Curso de Medicina, profissionais e colaboradores que lidam com a saúde de diferentes áreas da UFPB e promover melhoria na qualidade de vida dos usuários com vitiligo e outras condições estigmatizantes da pele.
O vitiligo é uma doença caracterizada pela perda da coloração da pele podendo acometer cabelos e pêlos. A sua causa ainda não estar totalmente esclarecida, sabe-se que está relacionada a alterações da imunidade, e pode ser desencadeada ou agravada por situações de estresse emocional. O vitiligo não é contagioso, entretanto, pode ser hereditário e ser mais comum entre membros da mesma família. Apesar de não causar dano direto a saúde física do indivíduo, é cercado de estigmas, causando impacto negativo nos portadores, muitas vezes acompanhado da baixa da autoestima, ansiedade e outras repercussões emocionais que levam à depressão.