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Pontes ecológicas na UFPB - Campus I

Conheça um pouco do projeto formado por alunos bolsistas da CGA que realizam o monitoramento da conexão de fragmentos florestais através de pontes ecológicas, que além de evitar atropelamentos de animais, promove ainda um maior fluxo gênico.

publicado: 12/04/2018 18h32, última modificação: 12/04/2018 18h35
Colaboradores: Marília Paz

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A UFPB possui 10 fragmentos florestais internos e um fragmento em seu entorno. Quatro anos após o estudo, em 2014, foi implantada a primeira ponte ecológica unindo dois fragmentos da UFPB. Atualmente quase todos os fragmentos florestais estão conectados, faltando apenas instalar a ponte ligando o fragmento do CCEN com o externo.

Em 2010 a então bióloga, Samara Medeiros, teve como tema do seu TCC “A proposta para implantação de estruturas para a conexão ecológica entre os fragmentos florestais do Campus I da UFPB e do seu entorno”, tendo como coordenador o professor Tarcísio Cordeiro, membro da Comissão de Gestão Ambiental da UFPB.

A pesquisa da bióloga teve como proposta a reconexão dos fragmentos de Mata Atlântica da UFPB com a Mata do Buraquinho e o Vale do Timbó através não só de pontes ecológicas, como túneis e adensamentos florestais que formariam corredores ecológicos, e foi muito importante para dar início à reconexão dos fragmentos da UFPB .

Sabe-se que as preguiças (Bradypus variegatus) já foram vistas próximas de tais pontes e uma delas chegou a utilizar uma ponte em 2014. Porém só no final de março do corrente ano foi conseguido o primeiro registro de um exemplar desse animal realizando travessia pela ponte ecológica que liga o fragmento do CCS ao externo. 

A conexão de fragmentos florestais através de pontes ecológicas, além de evitar atropelamentos de animais, promove ainda um maior fluxo gênico, evitando o isolamento populacional de espécies que se encontram há tanto tempo em pequenos fragmentos, sendo uma forma de mitigar o isolamento genético causado pela fragmentação das florestas.