Programa de Coleta Seletiva Solidária UFPB - Campus I

A coleta seletiva é uma prática de extrema importância para a humanidade atingir o desenvolvimento sustentável, pois a separação dos resíduos sólidos de maneira racional gera emprego, a conservação ambiental e fomenta a cultura local. Portanto é exatamente esse o objetivo do projeto em questão, através de mais de 200 pares de coletores espalhados pelo campus, adotando duas cores diferentes, azul para lixo comum e verde para recicláveis, visando tornar a coleta seletiva eficiente na instituição pública de ensino em que estudamos.

Contamos com o apoio de agentes voluntários que fazem a educação ambiental e o monitoramento das ações, que sensibilizam a comunidade acadêmica em geral, e ainda com o trabalho da associação de catadores, que recolhem o lixo reciclável, fazendo cumprir ao Decreto 5940/06, que institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos públicos às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis.

Trabalhamos com o monitoramento semanal, nos dividindo em várias equipes menores espalhadas pelos 11 setores, que em contato direto com os agentes de limpeza, conseguimos em cada local aferir o que há dentro dos contêineres, que estão localizados em pontos estratégicos para evitar o descarte incorreto, ou seja, o depósito de lixo orgânico ou materiais que não comercializáveis pela associação, além de melhorar a logística para os funcionários envolvidos, também observamos e orientamos a correta disposição do material para que seu recolhimento seja efetivado pela Associação de Reciclagem de Cabedelo ARC, que após o recolhimento, realiza a pesagem na própria associação. Em Março deste ano foram contabilizados 1521,8 kg de recicláveis, destes cerca de 64% eram de papelão, 29 % de papel branco, 5% de papel misto e 2% de plástico (garrafas PET, galões e outros).

Lembrando que esse projeto necessita de uma gestão contínua utilizando diferentes metodologias como por exemplo a metodologia MODECOM, monitoramento dos contêineres de lixo, acompanhamento das rotas dos catadores e intensa educação ambiental, pois só assim conseguiremos atingir margens próximas a cem por cento de eficiência.