Coleta Seletiva na Universidade

A Comissão de Gestão Ambiental da Universidade Federal da Paraíba em parceria com a Cooperativa Acorde Verde realiza, desde 2011, a coleta seletiva dos resíduos produzidos no campus I da instituição. A separação e o recolhimento dos resíduos beneficiam 36 pessoas ligadas à Cooperativa, proporcionando trabalho e renda para suas famílias, além disso, também é favorecida a comunidade acadêmica, que desfruta de um local de estudo mais agradável e ambientalmente responsável.

A coleta seletiva implantada na UFPB atende ao Decreto Presidencial 5.940/06, que institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, sendo assim, a UFPB realiza um trabalho sócio-econômico-ambiental, através da inclusão social dos agentes da Cooperativa Acordo Verde, além da redução da quantidade de resíduos depositados nos aterros sanitários, oferecendo uma melhor qualidade de vida para a comunidade onde está inserida.

Entendendo Coleta Seletiva

É o processo que consiste na separação e recolhimento dos resíduos descartados. Desta forma, os materiais que podem ser reciclados, papéis, plásticos, vidros e metais, são separados dos resíduos orgânicos (restos de alimento, poda das árvores, folhas secas), depois são reencaminhados para empresas de reciclagem onde voltam a ser matéria-prima ou se transformam em outros produtos.

No Campus I da UFPB, em João Pessoa, é possível perceber dois tipos de contêineres para a separação dos resíduos, azuis e verdes. Nos verdes são depositados os resíduos recicláveis, já nos azuis os não recicláveis. A coleta no Campus é feita pelos próprios agentes ambientais da Cooperativa Acordo Verde, nas terças-feiras e quintas-feiras.

Para o coordenador do projeto, o professor Joácio Morais Júnior, a prática da coleta seletiva dentro da Universidade contempla resultados educacionais, de consciência ambiental para a comunidade acadêmica, e social para os agentes ambientais. “A única fonte de renda nas cooperativas é vinda dos resíduos recicláveis doados por instituições, como a UFPB, de onde muitas famílias tiram seu sustento” afirma.

Acordo Verde

Projeto implantado pela Emlur há oito anos, a cooperativa beneficia 36 agentes ambientais – antigos catadores informais – que fazem a coleta de porta em porta. Os resíduos passam por uma central de triagem, limpeza e depois são vendidos gerando renda. A Cooperativa Acordo Verde também tem parcerias com instituições que fazem a doação de seus resíduos recicláveis, como a UFPB.