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Primeiros diplomas digitais da UFPB serão entregues a formandos do Centro de Informática
Os primeiros diplomas universitários digitais do Brasil, desenvolvidos com tecnologia de registro e autenticação distribuída, baseada em blockchain e certificados digitais, serão entregues, na quinta-feira, 21, às 16h, aos concluintes dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia da Computação do Centro de Informática (CI).
A solenidade de entrega dos diplomas digitais com a solução tecnológica criada pelo Núcleo de Pesquisa e Extensão Lavid será realizada no auditório do CI, no campus de Mangabeira, com a participação da pró-reitora de Graduação da UFPB, Ariane Sá; do diretor da unidade acadêmica, Hamilton Soares; do coordenador do Lavid, professor Guido Lemos, além de outros colaboradores do projeto, docentes e servidores do CI.
O diploma digital que a UFPB começa agora a expedir foi desenvolvido através do projeto GT-RAP, Serviço de Registro, Autenticação e Preservação Digital de Documentos, coordenado pelos docentes e pesquisadores Guido Lemos e Rostand Costa, do Núcleo Lavid, com a colaboração do professor e pesquisador Daniel Faustino, da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) do Rio Grande do Norte, e de uma equipe de desenvolvedores.
A solução tecnológica vai ao encontro de uma demanda crescente nos meios universitários por mais segurança na expedição de diplomas e outros documentos que certificam a formação em nível superior.
Diante do crescente registro de casos de falsificação de diplomas, em delegacias de polícia, em várias regiões do pais, o próprio Ministério da Educação (MEC) instituiu, ano passado, o diploma em formato digital, tecnologia que a UFPB passa a utilizar, de forma pioneira, por ser baseada em blockchain.
Segundo o professor Guido Lemos, a equipe criou um serviço que gera diplomas digitais, armazena por um longo tempo esses documentos e autentica quando alguém precisa, garantindo que tudo isso aconteça sem risco de perda das informações, as quais devem ser capazes de perdurar além das instituições e sistemas de origem.
O pesquisador Rostand Costa explica que a ferramenta que permite a criação de diplomas digitais é à prova de fraudes. “Os diplomas são feitos, hoje, de maneira manual, em que o que dá veracidade é um livro de registro, em tese, inviolável. A tecnologia que está por trás do que estamos desenvolvendo se parece um pouco com isso. No entanto, uma cópia digital desse livro está replicada em uma rede de mais de quinze mil computadores. Fica praticamente impossível modificar todos esses livros”.
O projeto GT-RAP, Serviço de Registro, Autenticação e Preservação Digital de Documentos é financiado pela Rede Nacional de Pesquisa (RNP) e realizado em parceria com a PUC do Rio de Janeiro (RJ), o Instituto de Tecnologia e Sociedade do RJ e da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) do RN.
FONTE: Assessoria de Comunicação do Centro de Informática (CI) da UFPB