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Projetos de pesquisa e extensão - CRAS - UFPB

por CRAS publicado 30/04/2020 14h36, última modificação 17/12/2024 15h43

O CRAS – CENTRO DE REFÊRÊNCIA EM ATENÇÃO À SAÚDE além de prestar um serviço de saúde de excelência a população acadêmica e de servidores também tem desenvolvido ao longo dos anos, vários projetos de pesquisa e extensão, entre eles podemos citar:

 

Anos 2019-2020

1) PROJETO DE EXTENSÃO TIQUINHO DE ALEGRIA: CONTRIBUINDO COM A HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR E NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE ATRAVÉS DA PALHAÇOTERAPIA;

2) INCORPORAÇÃO DO SERVIÇO DE CUIDADO FARMACÊUTICO AO CENTRO DE REFERÊNCIA EM ATENÇÃO À SAÚDE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (CRAS – UFPB); 

3) ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA NÃO INVASIVA EM ESCOLARES; 

4) PICS no CRAS;  

5) PROJETO DE AMPLIAÇÃO DO PÚBLICO ALVO PARA ATENDIMENTO MULTIPROFISSIONAL NO CENTRO DE REFERÊNCIA EM ATENÇÃO À SAÚDE – CRAS/UFPB;  

6) I JORNADA DE SAÚDE MENTAL E SUICÍDIO E VAMOS CONVERSAR: A SAÚDE MENTAL EM DESTAQUE. 

 

Adiante conheceremos um pouco de cada projeto.  

O “PROJETO DE EXTENSÃO TIQUINHO DE ALEGRIA: CONTRIBUINDO COM A HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR E NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE ATRAVÉS DA PALHAÇOTERAPIA”

 

Foto Projeto Tiquinho de AlegriaFoi coordenado por LUCIANA GOMES FURTADO NOGUEIRA e tem como base nos Doutores da Alegria e vem sendo realizado desde o ano de 2010, sendo pioneiro na Clínica de Doenças Infecciosas DIP/HULW, tendo como objetivo contribuir na humanização da assistência hospitalar com estratégias lúdicas de riso, alegria, brincadeiras e ações educativas no enfrentamento da hospitalização.

 A ação extensionista é interdisciplinar e conta com a participação de alunos de vários cursos da UFPB. Atualmente, devido a grande aceitação expandiu suas ações à Clínica Pediátrica e em eventos de prevenção (setembro amarelo, outubro rosa, novembro azul, dentre outros). Pretende-se obter mais resultados promissores, a exemplo de produtos provenientes da ação de extensão proposta como livro (em andamento), participação em congresso, eventos científicos, artigos, relatórios, arranjos musicais, entre outros.

 A terapia com palhaços foi iniciada em 1986 com Michael Christensen, um palhaço americano diretor da Big Apple Circus de Nova Iorque. Onde ao apresentar-se em uma comemoração num hospital daquela cidade, pediu para visitar as crianças internadas que não puderam participar do evento.

Espera-se que as atividades de palhaçoterapia desenvolvidas no âmbito hospitalar possibilitem benefícios no processo de enfretamento e adaptação da criança à hospitalização, levando em consideração todas as transformações que ocorrem nesta situação de fragilidade.

 

PROJETO DE EXTENSÃO " INCORPORAÇÃO DO SERVIÇO DE CUIDADO FARMACÊUTICO AO CENTRO DE REFERÊNCIA EM ATENÇÃO À SAÚDE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (CRAS – UFPB)"

 

Foi coordenado por TEREZA RAQUEL PESSOA DA ROCHA BRUNO e visava avaliar o impacto do cuidado farmacêutico aliado a interprofissionalidade com foco no desfecho do processo, qual seja, a capacidade de gestão e adesão à terapia medicamentosa voltada aos resultados clínicos em pacientes com depressão, ansiedade, hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus.

Posto que sabemos que os medicamentos ocupam um papel central na assistência à saúde e as questões relacionadas ao uso correto e racional de medicamentos têm se tornado objeto de grande preocupação social, visto a grande quantidade de problemas relacionados ao processo de uso de medicamentos, os quais influenciam diretamente na morbimortalidade populacional.

Esse projeto visava melhorar o perfil de saúde da população através de atividades cognitivas do farmacêutico.

 

PROJETO DE EXTENSÃO “ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA NÃO INVASIVA EM ESCOLARES”

 

Foi coordenado por LIANE FRANCO BARROS MANGUEIRA e tem por objetivo prestar assistência odontológica não invasiva no tocante à cárie dentária e problemas gengivais, a escolares de ensino básico na faixa etária de 5 a 12 anos.

O público alvo foi composto por crianças matriculadas na Escola de Educação Básica da UFPB. Cada criança era acompanhada ao longo do tempo com a finalidade de inativar lesões cariosas não cavitárias e curar gengivite. As crianças, pais e responsáveis receberão instruções sobre saúde oral e nutrição. Crianças com necessidade de tratamento restaurador e/ou abordagem especializada serão encaminhadas ao serviço odontológico apropriado mediante comunicação aos pais ou responsáveis. Os escolares retornaram aos exames em intervalos de 2 a 4 semanas para acompanhamento dos sítios com lesões cariosas não cavitárias, biofilme cariogênico, gengivite e hábitos de higiene oral e dieta.

O evento ocorreu durante o mês de outubro de 2019 e teve a duração de 40 (quarenta) horas.

 

PROJETO DE EXTENSÃO “PICS no CRAS”

 

Projeto de auriculoterapiaFoi coordenado por LIANE FRANCO BARROS MANGUEIRA e comtempla Extensão e Pesquisa com foco na saúde mental da comunidade acadêmica e a utilização inicialmente da auriculoterapia como Prática Integrativa e Complementares em Saúde (PICS).

Os transtornos depressivos e de ansiedade são, segundo a OMS, comuns e apresentam alta prevalência na população e alto impacto no humor ou sentimentos de indivíduos afetados. Há uma crescente prevalência de doenças neurológicas e psiquiátricas na comunidade acadêmica, principalmente cefaleia, depressão e ansiedade. Há também uma demanda pelo cuidado integral, ou seja, cuidar de forma holística, cuidar de todos, isso inclui os aspectos emocionais, psicossociais, afetivo e espirituais.

O projeto pretendeu formar multiplicadores, acolher a comunidade acadêmica e oferecer algumas Práticas Integrativas e Complementares.

Como resultado, esse projeto espera a prevenção e melhora da saúde mental com base no modelo de assistência com foco no sujeito, estimulando a logística do tratamento médico convencional em associação com terapias complementares simples e de baixo custo. Além de verificar, após terapias e avaliações (pré e pós tratamento) a redução nos sinais e sintomas na comunidade beneficiada pelo projeto.

 

O “PROJETO DE AMPLIAÇÃO DO PÚBLICO ALVO PARA ATENDIMENTO MULTIPROFISSIONAL NO CENTRO DE REFERENCIA E ATENÇÃO À SAÚDE – CRAS/UFPB”

 

Foi coordenado por LIANE FRANCO BARROS MANGUEIRA e o objetivo do mesmo é justamente a ampliação do público alvo, posto que o CRAS – Centro de Referência e Atenção à Saúde na Universidade Federal da Paraíba – UFPB é um órgão suplementar subordinado a Reitoria. Foi instituído pela Resolução nº 04/2014, do Conselho Universitário (CONSUNI) da UFPB, em 25 de fevereiro de 2014, e de acordo com o Regimento dessa Instituição uma das funções do CRAS/UFPB é prestar assistência de excelência na área da saúde aos membros da comunidade universitária.

Inicialmente o CRAS/UFPB funcionava desde 2010 nas dependências do Centro de Ciências da Saúde-CCS, onde à época chamava-se SAS- Serviço de Atenção à Saúde e desde sua origem seu público alvo era de servidores ativos e inativos, estudantes e terceirizados, além de seus dependentes, a partir de uma demanda espontânea que busca o CRAS/UFPB para atendimento multiprofissional.

No entanto, a partir de dezembro de 2017, mediante ordem do Controle Interno da UFPB e do Ministério Público Federal, foram excluídos do público alvo os terceirizados e dependentes em geral, além dos servidores da EBSERH já cadastrados pelo CRAS/UFPB.

O presente projeto objetivou a reampliação do público alvo, abrangendo terceirizados e dependentes de servidores técnicos administrativos e docentes (ativos e inativos) da comunidade universitária (parentes na linha reta e colateral de qualquer grau e agregados), servidores da EBSERH, dentre outros que procuram o CRAS/UFPB através da demanda espontânea, estabelecendo um recadastramento para inseri-los ao público alvo atendido pela equipe multiprofissional do serviço.

 

PROJETO DE EXTENSÃO “I JORNADA DE SAÚDE MENTAL E SUICÍDIO”

 

 Foi coordenado por MARIA SOCORRO DE ALBUQUERQUE CALDEIRA e ocorreu com base em dados da OMS, os quais apontam que o Brasil é o quarto país latino-americano com o maior crescimento no número de suicídios entre 2000 e 2012, segundo um relatório inédito divulgado pela OMS.

 O documento reuniu dados compilados em dez anos de pesquisas sobre o suicídio ao redor do planeta, e descreve a questão como um grave problema mundial de Saúde Pública frequentemente cercada de tabus que precisa ser enfrentado pelas autoridades.

De acordo com o relatório, na América Latina apenas cinco países tiveram um aumento percentual no número de suicídio entre 2000 e 2012: Guatemala (20,6%), México (16,6%), Chile (14,3%), Brasil (10,4%) e Equador (3,4%). A OMS estima que 800 mil pessoas se suicidam por ano em todo o planeta, uma pessoa a cada 40 segundos. Essa é a segunda maior causa de morte em pessoas entre 15 a 29 anos, enquanto que os mais de 70 anos são aqueles que mais frequentemente se tornam suicidas.  A OMS diz o estigma social associado a desordem mental impede pessoas de buscar ajuda e em último caso, acaba levando muitas pessoas a atentar contra a própria vida.