Os professores da Rede Municipal de Ensino que irão ministrar as aulas na Escola Bilíngue Dom José Maria Pires participaram na manhã desta quarta-feira (7) de um encontro de formação promovido pela Secretaria de Educação e Cultura de João Pessoa (Sedec-JP), por meio de uma parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A formação foi ministrada pela professora Mariana Perez, coordenadora do projeto de extensão Espaços para a Formação do Professor de Língua Inglesa (EFOPLI), da UFPB, e aconteceu no Centro de Línguas Estrangeiras (Celest), na Avenida Epitácio Pessoa.
“Estamos trabalhando e aprofundando com os professores o conceito de bilinguismo, conhecendo propostas pedagógicas que podem ser implementadas na escola para que possamos socializar um pouco a experiência que os professores têm, além de ampliação de leitura e conhecimento de outras experiências”, explicou a coordenadora do EFOPLI.
Mariana Perez também explicou que todo esse processo vai contribuir com uma ação que vai culminar no empoderamento muito maior dos alunos e capacitar cidadãos.
A língua inglesa será inserida de forma gradativa nas disciplinas, reforçando os conteúdos que já serão ministrados na língua portuguesa e ampliando a estrutura e vocabulário da língua estrangeira na medida em que vão avançando no ano escolar, partindo de uma perspectiva teórica e de estudos sobre o que é todo esse processo e de como se dá.
O professor de Geografia, João Ricardo, falou sobre esse novo desafio na vida profissional. “É uma esperança nova principalmente para nós que somos professores da rede pública. Mas enxergamos também uma grande possibilidade de construção, de novas metodologias. Isso também é uma oportunidade que temos de mostrar um outro tipo de formação, outra forma de trabalhar mais integrado com outras disciplinas”, disse o professor.
Jonathan Vieira, diretor do Celest, reforçou a importância da parceria da Prefeitura Municipal de João Pessoa com a UFPB. “Uma parceria já consolidada com o EFOPLI. Esse programa de extensão agora acompanha também os trabalhos desenvolvidos pelos professores da Escola Bilíngue o que vem a ser muito importante, uma vez que visamos a qualidade de nossas aulas para que sejam interativas e motivantes. Tudo isso dentro de uma metodologia inovadora”, disse.
A escola dispõe de 14 salas de aulas, todas climatizadas, laboratório de tecnologia, biblioteca, ginásio poliesportivo, quadra, auditório e área de convivência. Diferente de uma escola tradicional, os alunos da bilíngue terão um espaço pedagógico para cada disciplina, integrando um grande circuito para o aprendizado de mais um idioma. A sinalização também é inovadora, com textos e imagens que estimulam a formação dos alunos.