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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL DA MANDIOCA NAS ZONAS DA MATA NORTE E DO BREJO PARAIBANO
(Lançamento dia 24/09/2019, 10h00, Auditório da Reitoria)
O Plano que ora lançamos consolida uma coalizão de forças niciada pela Prefeitura Municipal de Mari, por meio da sua Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Agrário, com o apoio da Universidade Federal da Paraíba, e das oportunas parcerias institucionais em favor do desenvolvimento do Arranjo Produtivo da Mandioca da Zona da Mata Norte e do Brejo Paraibano.
O Plano tem como finalidade precípua subsidiar tecnicamente as ações do APL da Mandioca, por meio da realização de pesquisas, estudos e da organização de informações sobre as aglomerações produtivas de mandioca existentes nas regiões da Zona da Mata Norte e do Brejo Paraibano, destacando-se aquelas com características específicas de Arranjo Produtivo Local e centradas em parâmetros da Economia Circular
Propõe o alinhamento e a interação das diversas instituições públicas e para públicas que atuam na promoção dos Arranjos Produtivos Locais na Paraíba, pleiteando, por meio da cooperação multi institucional, a efetivação dos programas e das políticas de apoio ao APL da Mandioca.
Entre os APLs da Paraíba, o da Mandioca na Região da Zona da Mata Norte e do Brejo Paraibano, é um aglomerado, que se destaca duplamente pela sua importância, quer para a região, quer para a atividade econômica do Estado.
O APL abrange 11 municípios, a saber, Alagoinha, Araçagi, Jacaraú, Mamanguape, Mataraca, Mari, Pilar, Santa Rita, Rio Tinto, Sertãozinho e Sobrado.
O Plano tem como finalidade apresentar os principais aspectos do APL da Mandioca nas regiões, considerando-se os fundamentos teóricos e metodológicos desenvolvidos nas etapas dos 13 Projetos que o integram, de forma que possibilitem subsidiar aos órgãos de planejamento e gestão no que tange à formulação de políticas públicas e propostas de ações integradas voltadas para o fortalecimento desse arranjo.
A elaboração deste Plano fundamentou-se principalmente nos resultados de ampla discussão pelo Fórum da Mandioca, em torno do desenvolvimento do APL da Mandioca, considerando as 21 instituições apoiadoras locais e regionais.
Essas iniciativas vêm favorecendo a criação de um espaço mais propício ao desenvolvimento do setor produtivo, em virtude de uma série de estudos e pesquisas promovidos, e por meio de debates em seminários, fórum e palestras, sugestões e demandas para apoiar, tecnológica e comercialmente, produtores e empresários.
No ano 2018 em que se constituiu o Fórum, várias instituições locais reuniram-se e propuseram um planejamento definindo algumas estratégias para o desenvolvimento do setor, tais como: realização de pesquisas direcionadas para a produção agrícola (solos e raízes), estabelecimento de mecanismos de cooperação entre órgãos, empresários e produtores.
Dentre algumas instituições que participaram da constituição desse plano têm-se a UFPB, que por meio do IDEP concebeu a elaboração do Plano, juntamente com Centro de Ciências Agrárias-CCA e a Prefeitura Municipal de Mari, por intermédio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Agrário-SMDEA;
Contamos com as parcerias institucionais das Associações dos Produtores Rurais/Agricultores Familiares; da Universidade Estadual da Paraíba- UEPB; EMPAER / SEDAP; SEBRAE; Banco do Nordeste; Secretaria de Agricultura de Familiar e Desenvolvimento Social-SEAFDS; SUDENE; SENAI; SENAR/FAEP; MAPA; EMBRAPA; PROJETO COOPERAR; AGENDA (ONG); SESCOOP e Associações Rurais.
O Documento compõe-se de 13 projetos formulados com base metodologia 5W2H, e que compreendem:
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Revitalização da cultura da mandioca no estado da Paraíba;
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Produtividade da cultura da mandioca;
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Tecnificação no cultivo de mandioca;
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Elaboração do diagnóstico da cadeia produtiva da mandioca nas regiões da Zona da Mata Norte e Brejo Paraibano;
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Ampliação e melhoramento da produtividade da fabricação dos subprodutos da mandioca;
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Implantação de agroindústria (cozinha industrial) para produção de gêneros alimentícios à base de mandioca
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Formulações de ração animal à base de mandioca;
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Implantação de agroindústria de polvilho azedo e polvilho doce granulado e goma para tapioca, com sustentabilidade ambiental;
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Adequação da agroindústria (Casa de Farinha) para produção de farinhas especiais e farofas;
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Implantação da Unidade de Referência / Banco de Sementes na produção de mandioca do Projeto Reniva;
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Criação de uma infraestrutura laboratorial de serviços tecnológicos;
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Marketing promocional de incentivo ao consumo da mandioca e seus produtos;
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Criação da Central de Compras.