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IPeFarM participa de projeto para utilização das plantas medicinais do Bioma Caatinga
O Instituto de Pesquisa em Fármacos e Medicamentos (IPeFarM), através do seu Presidente Professor Rui Macêdo, está participando do projeto da Fundação de Apoio a Biotecnologia e Inovação Tecnológica em Saúde (FUNBITS)/Laboratório de Ecologia e Botânica/ CDSA/ UFCG, que tem como objetivo a produção vegetal das espécies nativas do Bioma Caatinga visando o fornecimento de drogas vegetais das plantas medicinais cultivadas em condições agroecológicas industriais.
Na última sexta feira (08) o Professor Rui Macêdo reuniu-se com a Bolsista do CNPq na modalidade de Apoio Técnico Nível Superior, Ana Paula, na sede da FUNBITS, no município de Serra Branca – Cariri Ocidental da Paraíba, para avaliar o andamento do cultivo das plantas medicinais aroeira do sertão, quixabeira, catingueira, mulungu, juazeiro, mandacaru e mororó.
As pesquisas estão sendo realizadas para avaliação das condições de cultivo para produção de drogas vegetais dessas espécies em quantidade que atenda às demandas industriais.
O Professor Rui Macêdo avaliou e verificou que o desenvolvimento das espécies jovens estava bastante promissor em relação à produção das partes aéreas das plantas. Ele orientou a bolsista sobre a necessidade de monitoramento da biota presente nas espécies da pesquisa em campo, visto que novos indivíduos irão ser adicionados aos compartimentos específicos de cada espécie, aumentando a população e, consequentemente, atraindo visitantes simbióticos ou patológicos.
No cultivo de plantas medicinais para fins de produção de matérias primas fitoterápicas é essencial se conhecer toda a cadeia produtiva do vegetal para se garantir a padronização da composição química da espécie vegetal como matéria prima básica para a produção do medicamento.
Os trabalhos estão sendo continuados com o apoio da pesquisadora Professora Alecksandra Vieira, especialista em botânica e agroecologia para o bioma caatinga. O monitoramento do desenvolvimento vegetal e da presença da biota permitirá o estabelecimento da tecnologia apropriada da produção vegetal em consonância com a convivência com a seca, característica da região semiárida brasileira, especialmente nos sertões dos cariris paraibanos.
Quixabeira
Plantação de mulungu