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Alfob divulga pesquisa sobre laboratórios oficiais
Uma pesquisa inédita realizada pela Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil (Alfob) em parceria com o Conselho Federal de Farmácia (CFF) sobre a capacidade produtiva dos laboratórios oficiais do Brasil revela que esses estabelecimentos têm capacidade instalada, atualmente, de mais de seis bilhões de unidades farmacêuticas por ano, produzindo desde comprimidos até frascos-ampolas injetáveis.
Confira a pesquisa:
O estudo foi divulgado no dia 29 de outubro na sede do Conselho Federal de Farmácia (CFF), em Brasília. De acordo com o CFF, com a consolidação da sua cadeia produtiva e logística, a rede de 18 laboratórios oficiais existentes no país é um dos principais provedores de insumos estratégicos e produtos para a saúde ao SUS.
A produção é suficiente para suprir 100% da necessidade de soros antipeçonhentos da população brasileira; 70% da demanda por vacinas; 50% do consumo de medicamentos para HIV/aids e de grande parte dos kits para diagnóstico, além de outros produtos para a saúde.
Para o presidente da Alfob, Artur Roberto Couto, a pesquisa ‘Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil’ apresenta, pela primeira vez a caracterização e as competências, os desafios e as perspectivas da Rede Brasileira de Produção Pública de Medicamentos (RBPPM). Ele afirma que a pesquisa cumpre missão histórica, pois os laboratórios oficiais sustentam conquistas civilizatórias do SUS, como o maior programa de vacinas público do mundo, o controle do sangue utilizado na rede hospitalar de todo o Brasil, a redução da mortalidade infantil e pelo HIV/Aids, o enfrentamento das doenças transmissíveis e a provisão de medicamentos para tratamento de doenças negligenciadas e drogas órfãs.
O relatório da pesquisa tem 56 páginas, foi organizado em sete capítulos e apresenta dados como o número de produtos, patentes e registros, linhas de produção, faturamento e investimentos dessas unidades fabris, que, juntas, contam com a colaboração de quase 8.500 profissionais, entre os quais, muitos farmacêuticos.
Sob a coordenação geral de Luiz Marinho e César Luz, a pesquisa foi realizada por Felipe Dias Carvalho, Rodrigo Silvestre e Tarcísio José Palhano, assessor da Presidência do CFF, que foi responsável, também, pela revisão técnica do texto. Com informações do CFF.