Coordenadora do NDIHR participa de debate sobre trajetória arquivística na UFPB

sexta-feira, 3 de novembro de 2023
Categoria: Institucional

O último dia 20 de outubro, por ocasião das comemorações em homenagem ao Dia do Arquivista e à convite do Arquivo Central da UFPB, a Coordenadora do NDIHR, Ana Andréa Vieira de Castro, participou de debate no auditório da Superintendência de Educação à Distância – SEAD, sobre a “Trajetória Arquivística na UFPB”.

Segundo o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística,  a  Arquivologia, também chamada de arquivística, “é a disciplina que estuda as funções do arquivo  e  os princípios e técnicas a serem observados na produção, organização, guarda, preservação e utilização dos arquivos”.

Ana Andréa, que é Mestra em Ciência da Informação pela UFPB, atuou como Presidente da Comissão Permanente de Avaliação de Documentos (CPAD/UFPB) e participou da elaboração dos instrumentais técnicos de Gestão de Documentos para as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) no Arquivo Nacional, dividiu o painel com a professora Doutora Julianne Teixeira, do Departamento de Ciências da Informação, e discutiram em profundidade a longa trajetória da UFPB no trato documental.

BREVE CRONOLOGIA

– No Brasil

No Brasil, o Arquivo Nacional, criado em 1838, é o órgão central do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivos – SIGA, da Administração Pública Federal, integrante da estrutura do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Tem por finalidade precípua implementar e acompanhar a Política Nacional de Arquivos, definida pelo seu órgão colegiado, o Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), por meio da gestão, do recolhimento, do tratamento técnico, da preservação e da divulgação do patrimônio documental do País, garantindo pleno acesso à informação, visando a apoiar as decisões governamentais de caráter político-administrativo, o cidadão na defesa de seus direitos e  incentivar a produção de conhecimento científico e cultural.

– Na UFPB

Segundo Ana Andréa, foi a partir de 1976 que o NDIHR começou a lançar o olhar sobre a política de preservação da memória na UFPB, tendo participado em 1979 da  Comissão Permanente de Avaliação e Incineração, em 1993 da Comissão de Avaliação e Descarte de Processos e Papéis.

Ao final, Ana Andrea apontou alguns desafios para a UFPB, que envolvem desde a implementação de um política institucional, responsabilização dos gestores, capacitação dos recursos humanos, condições materiais, ampliação dos estágios de estudantes, realização da avaliação dos documentos na produção, até o compromisso de todos com a administração e com a memória institucional.

O evento, foi seguido de uma comemoração alusiva ao dia do arquivista, que realizou-se no Hall do Arquivo Central, reunindo profissionais da área.

Texto: Ednaldo Costa

Imagens: Coordenação do NDIHR

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