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Apresentações Artísticas do V Colóquio de Pesquisa PPGM/UFPB
É violonista, educador musical e etnomusicólogo, Doutor em Música (área de Etnomusicologia) pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Mestre em Música (área de Educação Musical) pelo Conservatório Brasileiro de Música (CBM). Professor Associado do Departamento de Educação Musical e do Programa de Pós-Graduação em Música (PPGM).
Interdito (2021) é uma produção experimental criada a partir do isolamento. É a representação de movimento através de pulsos, vibrações e amplificações. O filme expressa a ideia de vida presente no silêncio. Narrativas possíveis em vibração, terreno contrário de tudo que é dito. Interdito estreita a fronteira entre vídeo performance e cinema, utilizando em sua composição técnicas e abordagens imagéticas potencializando os corpos e o momento sonoro.
Produzido em Aracaju-SE por Ch Malves e Gladson Galego.
Artista: Ch Malves
Mestre em Música pela UFRN, pesquisa processo criativo, vídeo e performance
experimental. Além de músico e performer atua no cinema como realizador,
produtor executivo e técnico de som direto.
O duo formado pela violinista Juliana Couto em parceria com o violonista Cledinaldo Júnior interpreta o “Bordel 1900” e o “Café 1930” que faz parte da História do Tango, do compositor Astor Piazzolla. A obra foi escrita em 1986, originalmente para flauta e violão, e apresenta a história e evolução do tango em quatro movimentos: "Bordel 1900", "Café 1930", "Nightclub 1960" e "Concert d’Aujourd’hui".
O "Bordel, 1900" teve origem em Buenos Aires, em 1882. Trata-se de uma música cheia de graça e vivacidade. O compositor retrata a conversa bem-humorada de mulheres francesas, italianas e espanholas que povoavam aqueles bordéis, enquanto provocavam os policiais, ladrões, marinheiros e a ralé que vinham vê-los.
O "Café, 1930" é uma outra era do tango. Nesta época, as pessoas pararam de dançar e passaram mais a ouvir. As melodias tornaram-se mais musicais e mais românticas. O tango sofreu uma transformação total, apresentando movimentos mais lentos, com harmonias novas e muitas vezes melancólicas.
Banda Avuô
Instagram: https://www.instagram.com/bandaavuo
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC5TFi_GC-PMk58P7lD1pthg
Grupo formado por pífanos e percussão de pau e corda, composto por cinco músicos,
pesquisadores e produtores da cultura popular – Elinaldo Braga, Lucas Wanderley, Betinho Lucena, Renato Oliveira e Renan Rezende. A Banda Avuô surge em 2015 na cidade de João Pessoa inspirada nas tradicionais bandas cabaçais do sertão e cariri da Paraíba e Pernambuco, tendo como principais objetivos a valorização, o incentivo e a difusão da cultura cabaçal.
O grupo tem se dedicado à realização de diversas atividades com propostas diferenciadas, que incluem a pesquisa de campo e o intercâmbio com mestres pifeiros e mestras pifeiras; oficinas pedagógicas de produção e musicalização através do pífano; intervenções espontâneas em feiras livres e demais espaços urbanos e rurais; além de participações em congressos, festivais, encontros e demais eventos relacionados à cultura popular e à música dos pífanos.
A Banda Avuô foi premiada no I Festival de Música da Paraíba, realizado em janeiro de 2018, alcançando o terceiro lugar com a canção Sopro da Loca, uma homenagem à mestra pifeira Zabé da Loca. Em março do mesmo ano, a banda se apresentou no VII Festival Brasileiro de Música de Rua, realizado em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.
Em parceria com a Orquestra Filarmônica Jovem da Universidade Federal da Paraíba, a banda realizou diversas apresentações nos anos de 2018 e 2019, com arranjos próprios para banda cabaçal e orquestra sinfônica. Em maio de 2019, o grupo foi novamente selecionado para o II Festival de Música da Paraíba, dessa vez com a música Balançando a feira, uma homenagem ao mestre Jackson do Pandeiro. E no mês de setembro de 2019, a banda fez show no Jacumã Jazz Festival, realizado na cidade de Conde, Paraíba.
No carnaval de 2020, a Banda Avuô idealizou e coordenou o Bloco de Pife Parahyba, pensado como forma de agregar pifeiros e pifeiras, instrumentistas, percussionistas e brincantes que acompanham e participam das intervenções da banda. E agora, o grupo se prepara para o lançamento do seu primeiro disco, inteiramente composto por canções e composições próprias.
Mosaico Nordestino nas cordas da viola brasileira, por Francisco Andrade
1) Aralume. Composição de Antonio Madureira
2) Divino São José. Tema da tradição musical nordestina
Francisco Andrade é compositor, violeiro, violonista e produtor musical. Sua caminhada profissional na música iniciou em 2001, na cidade de Roterdã, Holanda, integrando o projeto "mãos pés e bocas do cerrado", idealizado pelo filósofo e poeta William Keursten.
Em 2002 na celebração dos 80 anos da Semana de Arte Moderna colaborou na criação do Quarteto Pererê, conjunto dedicado à música instrumental brasileira (2002-2013). Em sua trajetória o grupo gravou dois CDs, tocou em diversas cidades do Brasil e da Europa e abriu uma aula espetáculo do escritor paraibano Ariano Suassuna, em 2011.
No Instituto de Estudos Brasileiros da USP (2014-2017) realizou a pesquisa de mestrado Quinteto Armorial: Timbre, Heráldica e Música, contemplada pelo I Prêmio Marcus Pereira de Pesquisa em Música Brasileira (2019). Nesse período cria o conjunto Quinteto Aralume e o espetáculo e gravação do CD Canteiro de Alumiá (2019/2020), em parceria com o compositor e violeiro Ricardo Dutra e participação da cantora Leticia Torança.
Atualmente é doutorando em música pela Universidade Federal da Paraíba com o projeto de pesquisa “Mosaico Nordestino: A música instrumental de Antonio Madureira”, com orientação do professor Dr. Carlos Sandroni, área de Musicologia/Etnomusicologia. Linha de Pesquisa: Música, Cultura e Performance.