Você está aqui: Página Inicial > Contents > Notícias > Convidados do V Colóquio de Pesquisa do PPGM/UFPB
conteúdo

Notícias

Convidados do V Colóquio de Pesquisa do PPGM/UFPB

publicado: 04/06/2021 16h32, última modificação: 04/06/2021 16h33

Luciana Del-Ben
Bacharel em Música pela Unicamp, Mestra e Doutora em Música pela UFRGS. Professora titular da UFRGS, atuando no curso de licenciatura em música e no Programa de Pós-Graduação em Música. Presidente da ANPPOM nas gestões 2011-2013 e 2013-2015. Membro do Comitê de Assessoramento Arte, Ciência da Informação e Comunicação do CNPq, 2016-2019. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq.

Túlio Falcão
Túlio Falcão iniciou seus trabalhos em música no final da década de 80 tocando contrabaixo e guitarra em bandas de metal e hardcore na Região Metropolitana de Recife, Pernambuco. Autodidata, fundou com Thelmo Cristovam o Hrönir e participou no Combo Recife de Improviso. Logo após, iniciou seus trabalhos solo em música eletrônica experimental tendo seus trabalhos lançados de forma independente. Além de música, há trabalhos no audiovisual, arte sonora e dança/performance.

Tai Ramosleal
Artista sonora, cientista social e doutoranda em Sociologia (UFPE). Pesquisa as sensibilidades artísticas e o ofício das artistas mulheres, a partir da perspectiva dos sons que operam (e a forma como o fazem), estereótipos de um imaginário feminino racista e machista. Integra o duo Mã, e o espaço de experimentação sonora para mulheres, N.óia. Integrou o projeto (Entre) Lugares Sonoros.

Matteo Ciacchi
Matteo Ciacchi é músico e pesquisador, atualmente cursando o doutorado em musicologia na UFPB. Faz parte do coletivo de performance Artesanato Furioso e é baixista da banda-fôrra. Pesquisa a historiografia do conceito de vanguarda musical no Nordeste.

Marcelo M. Wanderley é professor titular de tecnologia da música na Universidade McGill (Montreal, Canadá) e membro do conselho editorial do Computer Music Journal. Ele co-editou o livro eletrônico “Trends in Gestural Control of Music”, 2000, e co-escreveu o livro “New Digital Musical Instruments: Control and Interaction Beyond the Keyboard”, 2006. Ele é membro "senior" da ACM e do IEEE.

Marlui Miranda é cantora, compositora, arranjadora e produtora cultural, dedicada há quase trinta anos à pesquisa e produção musical na área da música indígena. Entre outras honrarias, recebeu a Medalha do Mérito Cultural do Ministério da Cultura em 2002.
Compôs trilhas sonoras para filmes como "Brincando nos Campos do Senhor", de Hector Babenco, e "Hans Staden", de Luís Alberto Pereira. Ministrou cursos como professora visitante na Universidade de Chicago, Universidade de Indiana, entre outras. Atualmente é doutoranda em Musicologia da ECA-USP.
Publicou o livro de partituras "IHU, Todos os Sons", em 1994. Lançou, entre outros, os álbuns "Yuxin -Alma" (2009) e "Fala de Bicho, Fala de Gente" (2014). Já fez parcerias com Gilberto Gil, Egberto Gismonti, Hermeto Paschoal, Taiguara, Milton Nascimento e Jards Macalé.

Antonio Madureira é compositor, regente, violeiro, violonista e pesquisador da cultura popular brasileiras.
O encontro com o escritor paraibano Ariano Suassuna em 1971 abriu caminho para a criação estética da música Armorial. À frente do Quinteto Armorial (1972-1981), pela gravadora discos Marcus Pereira (1974-1981), gravou os discos Do Romance ao Galope Nordestino e Aralume, ambos premiados pela Associação Paulista dos Críticos de Arte, e Quinteto Armorial e Sete Flechas. Pela mesma gravadora, no campo da pesquisa, produziu os discos Instrumentos Populares do Nordeste e Frevo de Bloco. Nesse contexto, cria a Orquestra Romançal Brasileira (1975-1978).
Nos anos 1980, sua produção transita entre a criação musical para Violão solo, Balé, Teatro e Cinema, com destaque para a trilha original da versão do Auto da Compadecida de 1987, dirigida por Roberto Farias e com elenco dos Trapalhões. Nos anos 1990, Madureira cria o Quarteto Romançal, gravando dois CDs Quarteto Romançal (1997) e No Reino da Ave dos Três Punhais (2000). Dessa produção, pode-se destacar na esfera da música de câmara brasileira as suítes Retreta, Toque dos Encantados e Toque dos Orixás.
A produção musical de Antonio Madureira é vasta e enigmática como a cultura brasileira, tão diversa em sua unidade continental e tão pouco conhecida em um mundo que tenciona a homogeneizar e padronizar os sentidos. Sua música possibilita conexões com a nossa ancestralidade e o nosso futuro, propõe uma outra escuta de nós mesmos, um olhar para outra margem do erudito e popular e lança luz àquilo que procuramos compreender como música brasileira.