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Dezembro Vermelho: Precisamos Falar Sobre HIV/Aids
O Dia Internacional da Luta contra a Aids é comemorado anualmente em 1º de dezembro. Esta data foi definida durante a Assembleia Mundial de Saúde, realizada em outubro de 1987. No Brasil, a data passou a ser adotada a partir de 1988. Mas, somente em outubro de 2017 foi aprovada pelo Senado Federal a Lei 13.504, que instituiu a Campanha Nacional de Prevenção ao HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis, denominada Dezembro Vermelho. Como símbolo da campanha foi escolhido o laço vermelho.
Nos últimos 10 anos, o Brasil implementou políticas públicas e campanhas com o objetivo de reduzir o estigma e o preconceito vivenciados pelas pessoas que vivem com HIV/Aids. Houve também investimento no diagnóstico precoce da doença e novas formas de prevenção e profilaxia para evitar o contágio em situações de risco. Foi assim que a resposta brasileira ao HIV/Aids tornou-se referência internacional. No entanto, apesar dos avanços, o relatório produzido pela Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids) divulgado em julho de 2017, apontou que é preciso intensificar as ações para alcançar a meta para 2030. A meta é reduzir para menos de 500 mil as mortes associadas ao HIV. Os principais problemas destacados no relatório foram: o aumento da transmissão vertical(transmissão materno-infantil); presença de números elevados de infecções entre as populações-chave (especialmente entre a população mais jovem), além da persistência de discriminação e de estigma associados ao viver com HIV.
Apesar da garantia, por força de lei, do acesso universal aos antirretrovirais, as novas gerações desconhecem o vírus e estão se infectando. Diante de tal fato, percebe-se que há uma necessidade progressiva do aumento de políticas públicas e de campanhas de prevenção, conscientização e de informação acerca do HIV/Aids.
Assim, dezembro precisa ser visto como um marco, uma data para de unir forças a fim de garantir direitos, promover a manutenção de políticas públicas para pessoas que vivem com HIV e intensificar campanhas eficazes de prevenção e de informação para toda a sociedade. Para maior efetividade, o engajamento com essa causa deve ocorrer também no âmbito privado. Cada família tem a responsabilidade de falar sobre HIV. Prevenir é cuidar.
A Pró-reitoria de Gestão de Pessoas entende a importância da sensibilização sobre a temática com os servidores da UFPB, e através da equipe multiprofissional da Divisão de Qualidade de Vida e do SIASS, está engajada na divulgação e fortalecimento da campanha.