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Série Ícones da Vida Selvagem registra desafios dos "cinco grandes" da África
Nesta quinta (7), a TV Brasil (afiliada em João Pessoa, TV UFPB, canal aberto, 43.1) leva ao ar, às 21h30, o segundo episódio do seriado documental Ícones da Vida Selvagem. A edição inédita mostra como vivem leões, rinocerontes, leopardos, búfalos e elefantes, os cinco mamíferos selvagens de grande porte mais difíceis de serem caçados pelo homem.
Chamados de "cinco grandes" da África, esses animais prosperam na savana graças a uma variedade de adaptações. O poder em números, a confiança na unidade familiar e a luta para chegar ao topo da hierarquia são apenas algumas das maneiras pelas quais eles se destacam diante dos desafios da natureza.
A vida não é fácil para esses representantes da grande fauna africana. Leões, rinocerontes, leopardos, búfalos e elefantes enfrentam muitas ameaças, desde competir por comida em uma paisagem com recursos limitados até evitar caçadores.
Quem são os "cinco grandes"
Carismático, poderoso e imponente, o leão é encontrado em todo o continente, do sul do Saara à África do Sul. Toda a nobreza, no entanto, não impediu a redução dramática de suas populações, resultado da perda do habitat e da caça.
Com altura média de 3,3 metros e peso de 5,5 toneladas, o elefante-africano é o maior e mais pesado animal terrestre. Suas orelhas enormes e presas de até 70 quilos ajudam esses paquidermes gigantes a abrir caminhos pela selva, dispersando espécies de plantas e bichos por até 30 mil quilômetros quadrados.
Apesar de herbívoro, o búfalo tem temperamento agressivo, o que o torna um dos animais mais difíceis de serem caçados na África. Alvo de proteção ambiental, este majestoso mamífero segue pouco ameaçado.
Os rinocerontes dividem-se em duas espécies, ambas cinzas apesar do nome. O rinoceronte-branco é o segundo maior mamífero terrestre do mundo e o negro é menor, mais solitário e elusivo do que seu primo.
Inteligente e veloz, o leopardo se adaptou a diversos habitats e é o mestre da perseguição. Sua estrutura reduzida e cauda longa permitem subir em árvores carregando presas com até seis vezes o peso de seu corpo, uma forma de garantir um jantar livre de hienas e outros predadores.
Sobre a série documental
Ícones da Vida Selvagem apresenta um panorama sobre espécies nativas da fauna africana. Com oito episódios de 46 minutos, a primeira temporada destaca aspectos surpreendentes da vasta biodiversidade da região. O seriado mostra os instintos de sobrevivência de seres vivos das mais diversas famílias do reino animal que prosperam em seus habitats naturais.
Os documentários registram a vida ao ar livre dos principais bichos pelos quais a África é tão conhecida. Representativas, as espécies características desse rico ecossistema compartilham desafios fascinantes e imprevisíveis, seja como predadores ou caças.
Essa lógica confere equilíbrio a um sistema que sustenta a preservação da fauna e flora locais. De comunidades unidas de babuínos a graciosos rebanhos de gazelas, cabras e antílopes, a obra capta imagens extraordinárias de animais selvagens.
O programa observa aqueles de grande porte como rinocerontes, elefantes, búfalos e girafas, acompanha felinos como tigres, leopardos e leões, além de examinar até os menores insetos como besouros. Os curiosos suricatos também são lembrados, bem como os sinistros abutres, hienas e chacais.
A série direciona um olhar atento a algumas das espécies mais emblemáticas que ganham espaço na diversidade biológica de inúmeros complexos ecológicos do continente. A proposta é explicar histórias da evolução que se desdobraram por milhões de anos a partir dessa complexa teia de vida que vai desde as plantas na base da cadeia alimentar, passando pelas presas até os caçadores do topo.
A segunda temporada de Ícones da Vida Selvagem está prevista para entrar no ar na telinha da TV Brasil no final de novembro. Como seis episódios de 48 minutos, a produção documental desvenda o segredo para o convívio dos animais das diferentes espécies e esclarece a força das matilhas. O seriado traz edições com répteis e anfíbios assim como mamíferos, carnívoros e herbívoros.
Com horário alternativo na programação da emissora pública, os telespectadores podem assistir aos documentários aos sábados, às 14h. O programa ainda tem janela durante as madrugadas de quinta para sexta-feira à 1h45 e de sábado para domingo, no mesmo horário.
Com informações da TV Brasil