Samuel Correia
Compositor, cantor, diretor de coros sacros, professor, crítico musical e palestrante, Samuel Cavalcanti Correia defendeu sua dissertação em março de 2008, sob título Pássaros, Poesia e Canções:
Limiares de uma Concepção Musical, obtendo, sob a orientação da Compositora e Acadêmica Ilza Nogueira, o título de Mestre em Música, pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal da Paraíba. É membro do Laboratório de Composição da UFPB – COMPOMUS. É co-autor, com Marcílio Onofre e Wilson Guerreiro, da trilha sonora do monólogo Diário de um louco, com texto de Nikolai Gogol e direção de Jorge Bweres e André Morais, com a qual recebeu o Prêmio de Melhor Música no VI Festival Nacional de Teatro de Guaçuí – ES (20 de Nov. de 2005) e no XIII Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga – CE (23 de Set. de 2006).
Participou do 32° Festival de Música de Londrina – PR nas classes de Maurício Dottori (Composição) e Daisuke Soga (Regência Orquestral), tendo estreado na ocasião, a peça Apsu para clarinete, fagote e piano. Também, em Julho de 2012, participou do 2° Encontro Paranaense de Composição Musical. Igualmente, participou, tanto como intérprete como compositor e apoiador, do Encontro de Compositores Universitários 2013, dirigindo a estreia de sua obra Inventio Opus 8 para quinteto de cordas com arco e piano.
Na docência, atuou em instituições públicas e privadas tais como: Conservatório Pernambucano de Música, Projeto Ciranda Curricular (da Prefeitura Municipal de João Pessoa), Coro Sinfônico da Fundação Cultural José Lins do Rêgo – FUNESC, Escola Carrossel, Universidade Federal de Pernambuco, dentre outras. Como Pesquisador, tem participado de simpósios, congressos e publicado em eventos tais como: Simpósio de Estética e Filosofia da Música – SEFiM/UFRGS (2013); III e IV Simpósios Internacionais de Música na Amazônia – SIMA (2014 em Manaus e 2015 em Roraima, e Congressos da Associação de Pesquisa e Pós-Graduação em Música – ANPPOM (Minas Gerais, João Pessoa, Natal e São Paulo).
Ganhador do Prêmio Funarte 2014 de Composição Clássica, tendo estreado obra durante a Bienal de Música Brasileira Contemporânea na sala Cecília Meireles (Rio, 2015). Suas obras tem sido estreadas pela América Latina e Estados Unidos. Foi regente convidado no Encontro de Trompetes da Paraíba, dirigindo concerto do grupo de Trompetes da UFRN (2015). Está a compor em colaboração com dois pesquisadores da UFRN que estudam o processo criativo com a participação ativa do intérprete.
Em 2017 estreou as obras Paraphóné (para dois Trompetes e Orquestra de Cordas com Arco) com os solistas Ayrton Muzel Benck Filho e Érico Veríssimo de Carvalho de Oliveira e a Orquestra de Cordas da UFPB; e Examine- se, pois, o homem a si mesmo... cantando ao lado do saxofonista Luciano Fróes e de intervenções eletrônicas acionadas por Ticiano Rocha.
Já como crítico, atuou nos Jornais O Norte e Correio da Paraíba (PB), e no Jornal Actual Sintra (Portugal), publicando resenhas de concertos e álbuns, em sua maioria, sobre músicas e músicos brasileiros.