Pesquisadores da UFPB apoiam marcha virtual em defesa da ciência e tecnologia no país

Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) apoiam a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) na realização, na próxima quinta-feira (7), da Marcha Virtual pela Ciência no Brasil. Com atividades transmitidas pelas redes sociais, a entidade busca chamar a atenção para a importância da ciência no enfrentamento da pandemia de Covid-19.

Pesquisadores e entidades ligadas à Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) podem participar enviando depoimentos (escritos e vídeos) para o e-mail marchavirtual@sbpcnet.org.br, junto com autorização para a SBPC divulgá-los. É possível contribuir ainda com atividades online sobre os temas da marcha, postagens nas redes sociais e marcação dos perfis da entidade no Facebook, Twitter e Instagram.

Os temas da Marcha Virtual pela Ciência serão quatro: a importância do isolamento social; a crise da ciência no Brasil e a redução drástica dos recursos para CT&I; o desmonte dos sistemas públicos de educação e saúde; e a necessidade de enfrentar a crise econômica com medidas emergenciais e de longo prazo.

Segundo os organizadores do evento, os cortes no orçamento das áreas de ciência, tecnologia, educação e saúde impõem desafios e buscas por respostas contra os impactos da disseminação do novo coronavírus. “Laboratórios sucateados, bolsas cortadas, redução de insumos, agravados pela campanha de desvalorização do conhecimento científico, tornam o trabalho de pesquisadores no País uma tarefa gigantesca”, atestam.

Mesmo assim, acentuam os pesquisadores, cientistas brasileiros se destacam pela qualidade dos estudos desenvolvidos no país, além da conscientização social sobre cuidados contra o novo vírus e debates que buscam medidas econômicas para o enfrentamento da crise. “A Marcha Virtual pela ciência visa essa luta por recursos adequados para o desenvolvimento da CT&I e reiterar os termos do Pacto pela Vida e pelo Brasil, publicado em 7 de abril”, destacam.

A UFPB assumiu, em 2018, o topo do ranking de maiores depositantes nacionais de patente de invenção com 94 pedidos, seguida pela Universidade Federal de Campina Grande (82 pedidos) e Universidade Federal de Minas Gerais (62 pedidos). Algumas delas são: “Processo para prevenção e tratamento de arritmias cardíacas por meio do uso de porfirina”; “Recipiente para seleção e armazenamento automatizado de resíduos por dispositivos eletrônicos inteligentes”; e “Dispositivo educativo associativo para crianças cegas e/ou de baixa visão”.

Para o pesquisador do Departamento de Química da UFPB, André Luiz Menezes, a ação é relevante no intuito de agrupar pessoas que buscam melhorias científicas no país. “Isso é importante para nós e para a universidade. Desenvolver a ciência e o país é necessário. Precisamos cada vez mais de incentivos”, enfatiza. Mais detalhes sobre o evento podem ser visualizados no site da SBPC.

Ascom/UFPB