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UFPB está entre as 07 universidades federais do país que pagaram reajuste de bolsas retroativo a março
Em levantamento realizado com as 69 universidades federais do país, dentre as que divulgaram amplamente e as que responderam a um levantamento realizado nesta semana, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) é uma das 07 que concederam aos seus discentes reajuste retroativo ao mês de março ou de fevereiro nos valores das bolsas financiadas com recursos do orçamento da própria instituição.
Além da UFPB, as outras 06 instituições que aplicaram o reajuste retroativo a março ou fevereiro foram Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e Universidade Federal de Rondonópolis (UFR).
O aumento foi motivado pelo reajuste concedido, em março, pelo Governo Federal na graduação no ensino superior, para as bolsas de iniciação científica, que passaram de R$ 400 para R$ 700.
As instituições que concederam o reajuste o fizeram após a recomposição, pelo Governo Federal, dos orçamentos de Universidades e Institutos Federais, anunciado em fevereiro e implementado no mês de maio, ainda que na recomposição não tenha sido destinado recurso específico para pagamento de reajuste de bolsas mantidas pelas Universidades.
Nessas condições, a concessão do reajuste sobre o valor das bolsas mantidas com recursos próprios da universidade foi uma decisão discricionária de cada instituição.
Na UFPB, o Reitor Valdiney Gouveia entendeu que o reajuste do Governo Federal para as bolsas pagas por CNPq e CAPES foi justo e necessário. “Por esse motivo decidimos destinar recursos específicos para o pagamento do reajuste de todas as bolsas de graduação mantidas pela UFPB, incluindo as de ensino, extensão e pesquisa”, explica o Reitor.
O reajuste das bolsas na UFPB foi implementado no mês de maio, retroagindo os pagamentos até o mês de março, equiparando ao aumento dado pelo Governo Federal nas bolsas de iniciação científica de CNPq e CAPES, que passou de R$ 400 para R$ 700.
Conforme o levantamento feito pela UFPB entre as 69 universidades federais, dentre as que divulgaram amplamente e as que responderam ao levantamento, 41 universidades optaram por conceder o reajuste sem retroativo referente ao mês do reajuste dado pelo Governo federal (março) e 06 informaram que não deram o aumento. Contudo, destas 41 instituições, 14 concederam o reajuste a partir de abril (UFAC, UFPA, UFBA, UFCA, UFCG, UFRPE, UNB, UFLA, UFV, UFABC, UFF, UFCSPA, UFSM e UFFS) e a UFG reajustou algumas bolsas naquele mês e outras bolsas neste mês de maio para pagamento em junho.
Outras 15 não tinham divulgado ou respondido ao levantamento até esta quinta-feira (25).