EFOPLI: Empoderamento docente e (Inter)nacionalização
No sexto ano de atuação, o Empoderamento docente e (Inter)nacionalização, coordenado em 2020 pelas professoras Francieli Freudenberger e Ana Carolina Bastos, promove o intercâmbio entre os professores atendidos pelo projeto com docentes de outras instituições brasileiras e de outros países. Por essa razão, um dos objetivos do projeto é promover diálogos com parceiros internacionais para a realização de palestras e minicursos.
Nesta ação do EFOPLI, a equipe investiga quais são as dificuldades da prática docente e cria estratégias para combater o estresse e a exaustão decorrentes das rotinas de ensino. São realizados encontros, oficinas e eventos interdisciplinares para oferecer aos professores ferramentas que facilitam a rotina de ensino.
Um desses eventos é o Encontro Paraibano de Professores de Inglês (EPPI). O evento é uma realização anual que visa criar um espaço para diálogo entre os docentes da língua inglesa do estado. A quinta edição aconteceu no ano de 2019 e reuniu mais de 500 professores, tornando o EPPI o maior evento gratuito para professores de inglês do Norte-Nordeste do Brasil.
Empoderamento Docente - V Encontro Paraibano de Professores de Inglês (EPPI), em outubro de 2019 I Foto: Pollyana Souza |
Para Tadeu Nicomedes, professor no Centro de Línguas Estrangeiras da Prefeitura Municipal de João Pessoa (Celest), o programa e a participação no EPPI foram importantes para melhorar habilidades linguísticas e a prática de ensino. “O programa me fez estar mais preparado para a sala de aula em diversos aspectos, seja na melhora do idioma, seja na confiança de estar na função professor. Me fez enxergar que a construção do 'ser' e 'sentir-se' professor de língua inglesa é continuada”, relata.
Durante a pandemia de Covid-19, que impossibilitou as atividades presenciais, o projeto tem preparado uma série de vídeos on-line focados nos professores que estão atuando no ensino remoto emergencial, destacando aspectos da saúde dos docentes para que as atividades de ensino possam ser melhor realizadas durante esse período.
“Nossa maior dificuldade foi repensar o projeto de forma a não sobrecarregar o professor, que tem vivido momentos de quase exaustão mental e física, com o acúmulo de atividades domésticas e profissionais, além das bruscas mudanças em sua prática”, explica a coordenadora Ana Carolina Bastos.
Ela explica que, nos últimos meses, a equipe elaborou conteúdos que pretendem auxiliar os professores no uso das tecnologias no perídodo de trabalho remoto. Disponibilizado nas redes sociais do projeto, os conteúdos também trazem propostas de auto-cuidado para os professores, uma vez que desenvolver remotamente as atividades de ensino pode acirrar ainda mais o estresse da rotina de ensino.